| Polícia Federal apura confusão com comitiva do DEM |
| Nessa manhã a Polícia Federal estará apurando os fatos para verificar se há culpados ou não |
05/10/2008 - 13:22 |
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| Tumulto ocorrido pela manhã leva os envolvidos para a Polícia Federal | Após o episódio ocorrido na zona norte da capital com a interceptação dos policiais militares aos candidatos do DEM, a Polícia Federal (PF) está nesse momento averiguando os fatos. O ocorrido aconteceu por volta das 11h quando o major PM Edenisson Paixão flagrou alguns carros com bandeiras da coligação ‘Renovando com Coerência’, e interceptou os participantes na rua Roberto de Morais, no Santos Dumont, alegando estarem fazendo uma mini-carreata.
Segundo o major, por determinação da legislação eleitoral, é proibido fazer qualquer manifestação para determinado partido ou candidato. “Eles estavam fazendo uma carreata, o que configura crime eleitoral. Vou autuar em flagrante e já chamei a Polícia Federal e o Tribunal Regional Eleitoral para acompanhar o caso”, relatou.
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| Major PM Edenisso Paixão | O ex-governador e presidente do DEM, João Alves Filho, explica que não foi carreata, mas um grupo de jornalistas que acompanham a comitiva do candidato a prefeito, Mendonça Prado. “Isso é uma arbitrariedade. O que penso é que a Policia Militar está agindo a favor de um determinado candidato. Isso não pode ocorrer. Tem vários carros também da base aliada do Governo e ninguém prende”, denuncia.
No auge do tumulto, aconteceu uma briga envolvendo o vice-líder da bancada de oposição, deputado Augusto Bezerra, e o servidor Público Valtércio Rodrigues. O deputado Augusto alega que foi afendido verbalmente e agrediu com um murro no peito o agressor. Os envolvidos também serão ouvidos.
Polícia Federal
O major Edenisson Paixão passou todos os dados para a Polícia Federal, a qual vai apurar os fatos. “Não estamos apreendendo ninguém. Estamos direcionando as pessoas envolvidas para a Superintendência da Polícia Federal para apurar os fatos. Daí tiraremos conclusão para ver se há culpados ou não”, diz o delegado da Polícia Federal que não quis se identificar.
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