| Procurador já instaurou cinco inquéritos por compra de votos |
| Os inquéritos são motivados por compra de votos em cidades do interior |
17/09/2008 - 17:32 |
Cinco inquéritos por compra de votos já foram requisitados pelo procurador regional eleitoral Paulo Gustavo Guedes Fontes ao delegado da Polícia Federal Yuri Ramalho Dantas. Desse total, dois foram motivados por ações na cidade de Itabaiana, outros dois nos municípios de Barra dos Coqueiros e Lagarto e o último é relativo à denúncia feita contra o prefeito de Rosário do Catete, Laércio Passos, que também estaria envolvido com compra de votos.
O procurador ressaltou a importância da atuação conjunta entre o Ministério Público Eleitoral, a Polícia Federal e a Polícia Civil, já que o MPE não tem condições de investigar todas as denúncias. Paulo ressaltou ainda que em Aracaju as ações por compra de votos são de competência principalmente das promotoras eleitorais Edjilda Rezende e Ana Cristina Aragão, já que o procurador atua apenas quando há envolvimento dos prefeitos nos casos.
Para tratar as constantes denúncias, o promotor eleitoral Marcílio Pinto recebe amanhã, 18, o deputado Gilmar Carvalho. Também amanhã o promotor e o procurador serão recebidos pelo Coronel Magno Silvestre. Na ocasião os representantes do MPE pedirão ao Comandante da Polícia Militar uma participação mais ativa da instituição, assim como um auxílio nas investigações.
Campanha
Na tentativa de coibir a venda de votos pelos eleitores, a Procuradoria Regional Eleitoral de Sergipe (PRE/SE) enviou a todas as promotorias eleitorais e postos de saúde municipais cartazes e folderes da campanha “voto não tem preço, tem conseqüência”. A Superintendência Municipal de Transportes (SMTT) também vai entrar na campanha com a divulgação dos cartazes nos ônibus da capital aracajuana. "O combate à compra de votos não é papel exclusivo do Ministério Público. É preciso um engajamento maior dos demais órgãos, tais como a Justiça Eleitoral, a Procuradoria-Geral de Justiça e, especialmente, as polícias", declarou Paulo Guedes.
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