Uma campanha sem bandinha - Ivan Valença |
Aquela alegria que se via antes numa passeata não vai acontecer |
11/08/2008 - 15:23 |
A campanha política deste ano deverá entrar para a história como a “campanha do velório”. Aquela alegria que se via antes, por exemplo, numa passeata não vai acontecer porque o Tribunal Regional Eleitoral proibiu o uso de bandinhas nas passeatas. Então, as caminhadas que hoje se vêem pelos conjuntos mais parecem uma trajeto rumo ao cemitério e não a um palanque político. Elas ocorrem numa mudez impressionante.
Também não tem mais o colorido de antes. O uso de camisas com o nome, o número e o partido dos candidatos também foi proibido. É bem verdade que o candidato Almeida Lima tem abusado disso, mas adotando estratégia para fugir do flagrante: as garotas que vestem sua camisas ficam no local pré-determinado apenas 10 a 15 minutos, depois se deslocam para outro lugar. Já tem candidato a prefeito tentando flagrá-lo, com máquinas fotográficas e filmadoras, mas nada conseguiu até agora.
Já nas caminhadas do dr. alcaide, Edvaldo Nogueira, o Ministério Público anda de gravador em punho e filmadoras para flagrar excesso. É preciso ser muito comedido para não sair chamuscado na campanha deste ano. É uma situação difícil, braba mesmo...
Por Ivan Valença
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Na minha opinião deveria acabar com esses carros de som, que incomodam a todos. Não é justo, como vi no interior domingo um carro de som parado e repetindo em alto volume uma música de má qualidade, incentivando a discórdia entre os eleitores . pois uma música que fica o tempo todo repetindo um certo número e dizendo que ele vai chorar....ele vai chorar..Quase que choro com dor de cabeça.Neste cara nem voto e ainda trabalho contra, pois ele é mal educado.Desrespeitador do direito alheio.
Marta, 8/12/2008 às 15:3
caro Ivan. Bem lembrada a sua colocação. Os responsáveis pela aplicação das Leis alegam que eles não legislam, apenas aplicam, mas a própria Lei deixa margem para que seja usado o bom senso. Vai de quem analisa. A democracia é um regime que permite ser festejado e quando se junta a este fator a irreverência natural do povo brasileiro é possível se fazer um espetáculo sério, mas bem humorado. Mas, por enquanto, o que está prevalecendo é o mau humor dos homens e mulheres da Lei.
Sales, 8/12/2008 às 9:27
Estamos num estado de direito democrático, manifestar-se e ser ouvido faz parte desse estado de direito, respeitada a legislação e punido os abusos. Agora o que vemos é um verdadeiro excesso do judiciário na interpretação e aplicação da legislação, o que não inibe o uso exacerbado de recursos, exemplo visto por toda a população no número de mini-trios e pessoas uniformizadas utilizados por um determinado candidato.
Busquemos o equilíbrio sim, mas não tolhendo as pessoas de manifestarem-se
Lima, 8/11/2008 às 17:43
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