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Mais um debate calcado em propostas


24/09/2004, 01:07


Debate sem atritos
O segundo debate televisionado, transmitido pela TV Caju na noite desta quinta-feira, com os candidatos que disputam a Prefeitura de Aracaju foi marcado, essencialmente, pela apresentação das propostas dos concorrentes. Realizado um dia após o anúncio do resultado de mais uma pesquisa do Ibope, colocando o candidato da coligação “Aracaju, Orgulho de Todos” com mais de 60% das intenções de votos, o debate transcorreu tranqüilamente, sem ofensas, ataques ou denúncias. Em alguns momentos houve troca de ironias, mas só isso.

 

Como era de se esperar, a sede da TV Caju ficou lotada de
Muita gente do lado de fora da emissora
assessores, jornalistas e das respectivas equipes de campanha dos seis candidatos que concorrem ao cargo de majoritário da PMA. O debate no estúdio dois da emissora começou pouco depois das 21 horas. Logo no primeiro bloco, como havia sido combinado entre os participantes, todos os candidatos responderam a mesma pergunta feita pelo mediador, o apresentador Messias Carvalho: “Qual o seu compromisso, e promessas, para vencer o desafio do desemprego?”.

 

O primeiro a responder a pergunta foi o procurador aposentado Renato Sampaio (PRP), que teve sua resposta analisada pelo também candidato Adelmo Macedo (PAN). O candidato da coligação “Aracaju uma Nova Esperança” destacou que o quadro de desemprego no país reflete os encaminhamentos dados pelo Governo Federal para o assunto e que o prefeito tem um poder de
Candidatos: bem comportados
atuação reduzido sobre o problema: “o município pode fazer muito pouco”, afirmou. Ele também explicou que, caso eleito, deverá realizar um diagnóstico das vocações das várias comunidades existentes na capital. Para Macedo, a resposta de Sampaio foi "estratégica". “Se formos eleitos, devemos criar condições das pessoas serem tiradas do desemprego”, garantiu.

 

Os outros candidatos, por sua vez, também informaram suas propostas para a área. Jorge Alberto (PMDB), da coligação “Aracaju Melhor”, afirmou que faltou na atual administração uma política de incentivo fiscal que fosse capaz de impedir a evasão de micro e pequenas empresas para outros municípios. O candidato do PT, Marcelo Déda, que encabeça a coligação “Aracaju, Orgulho de Todos”, rebateu que a Constituição brasileira proíbe a guerra fiscal e que o caminho para manter empresas, e atrair novas, é oferecer uma boa infra-estrutura e qualificação de mão de obra.

 

Propostas deram a tônica do encontro
As candidatas Vera Lúcia, do PSTU, e Susana Azevedo (PPS), da coligação “Tempo Novo na Política”, também apresentaram suas propostas. Susana afirmou que para aumentar os índices de emprego na capital, a Prefeitura deve adotar uma política agressiva de geração de renda e trabalho. Ela também afirmou que várias empresas estão deixando Aracaju para se instalar em municípios vizinhos, como a Barra dos Coqueiros, devido a alta carga de impostos. Vera Lúcia respondeu a questão falando, mais uma vez, do cenário nacional. A candidata acredita que para barrar o crescimento do desemprego é necessário, antes de qualquer coisa, impedir que as reformas trabalhistas e sindicais retirem os direitos adquiridos dos trabalhadores.

 

Messias Carvalho: mediador
COMPADRE DO PRESIDENTE –
A temperatura do debate só subiu um pouco mais no bloco em que os candidatos tiveram a oportunidade de fazer perguntas uns aos outros. A deputada estadual Susana Azevedo questionou o atual prefeito sobre suas relações com o presidente da República e, conseqüentemente, dos benefícios que poderiam advir para o município de Aracaju. “O que adiantou ser compadre de Lula se em vários bairros existem pessoas morando em barracos de madeira, cozinhando em fogão de lenha, porque não têm dinheiro para comprar um botijão de gás? Faltou projeto ou vontade política para conseguir mais benefícios para Aracaju?”, alfinetou a candidata.

 

Marcelo Déda, de seu lado, não se fez de rogado. “Minha relação de compadre, com presidente Lula, é pessoal. Sou compadre do cidadão, não do presidente. E Aracaju tem sido beneficiada com
Imprensa e assessores acompanham do estúdio vizinho
uma série de parcerias com o Governo Federal, a exemplo do projeto da Coroa do Meio, ou as verbas usadas para construir a avenida São Paulo, a qual a senhora se referiu, de forma pejorativa, como meia avenida São Paulo. Temos orgulho dessa parceria e queremos continuar trabalhando com o apoio do Governo Federal”, disse.

 

Susana não ficou satisfeita. “Pois eu, se fosse comadre do presidente, seria uma comadre muito chata. Conseguiria recursos para dar dignidade a quem mora em barracos, para atacar a miséria de quem vive nos bairros pobres. Dar as escrituras, coisa que o senhor não fez às pessoas que moram nessa regiões”, descreveu. Déda retrucou. “Com todo o respeito, a senhora não deveria almejar ser comadre de ninguém, mas sim uma política competente. Quanto às escrituras, lhe convido a visitar comigo os bairros São Carlos e Coroa do Meio. Posso garantir que o que importa não é ser compadre, mas ter credibilidade nacional”, afirmou.

 

Militantes: de olho no telão e comemoração após respostas
Outro ponto relevante do debate foi quando o deputado federal Jorge Alberto questionou a candidata Susana Azevedo sobre a construção, prometida pela candidata, de um hospital de urgência e de uma nova maternidade. “A senhora fez uma análise real sobre esse assunto?”, perguntou. Susana respondeu que a construção das duas unidades, uma no conjunto Augusto Franco e outra na avenida Maranhão, é necessária e deverá melhorar a qualidade dos serviços prestados aos usuários do sistema de saúde pública da capital. O peemedebista discordou. “A construção de hospitais não é prioridade, e sim o fortalecimento do atendimento, em todos os níveis”, analisou. Susana discordou. “O senhor fala isso porque nunca teve que ser atendido no Hospital João Alves Filho. Não podemos deixar as pessoas sofrendo daquela maneira”, declarou a candidata.

 

No penúltimo bloco, os seis candidatos responderam às perguntas de especialistas sobre diversos temas. No final, cada um teve dois minutos para as considerações finais. Todo o debate foi transmitido por diversas emissoras de rádio, entre elas a Liberdade FM. Internautas do mundo inteiro também puderam acompanhar o evento através da transmissão ao vivo do canal ELEIÇÕES 2004, do Portal InfoNet . Do lado de fora da emissora, e em diversos pontos da cidade, como nos bares Cariri, Albar e Salloon, foram instalados telões retransmitindo o debate.

 

 

 
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