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Debate morno entre candidatos à Prefeitura de Aracaju


22/09/2004, 01:00


A disputa no lado de fora do prédio da Sociedade Semear, protagonizada na noite desta terça-feira por dezenas de cabos eleitorais, pareceu presságio de um eletrizante primeiro debate entre os seis candidatos que disputam à Prefeitura de Aracaju. Apesar disso, o encontro, organizado pela TV Cidade - Canal 20, transcorreu tranqüilamente durante as duas horas que durou.

 

Os militantes dos partidos que tomam parte da disputa pela administração da capital estavam muito mais animados, com suas camisetas, bandeiras, adesivos e trios elétricos, do que propriamente os candidatos. A música, por sua vez, estava tão alta que os organizadores do debate terminaram por pedir aos assessores que interferissem na barulheira para que o evento pudesse ser realizado.

 

No auditório, estiveram presentes os seis candidatos: Adelmo Macedo (PAN); Jorge Alberto (PMDB), da coligação “Aracaju Melhor”; Renato Sampaio (PRP), da coligação “Aracaju uma Nova Esperança”; Susana Azevedo (PPS), da coligação “Tempo Novo na Política”; Marcelo Déda (PT), da coligação “Aracaju, Orgulho de Todos” e Vera Lúcia (PSTU). O debate foi mediado pela jornalista Rosângela Dória que, na primeira rodada, perguntou aos concorrentes o que eles consideravam o maior desafio a ser enfrentado pelo novo prefeito.

 

Nas quatro rodadas seguintes os candidatos responderam os questionamento uns dos outros. Naturalmente, o candidato à reeleição, Marcelo Déda, foi o alvo dos ataques mais duros. Em certo momento o deputado Jorge Alberto relembrou que o petista, em 1997, durante o mandato como deputado federal, votou contra a emenda constitucional que possibilitava a reeleição dos prefeitos e, agora, ele mesmo tenta um segundo mandato.

 

“O senhor não acha isso uma incoerência?”, perguntou o peemidebista. O atual prefeito respondeu que tinha posições políticas e as respeitava, mas que não poderia abrir mão de espaços que a própria lei criou.“Além do mais, concorro porque acredito que devemos defender as vitórias conquistadas pela cidade de Aracaju nos últimos quatro anos”, disse.

 

Mas ocasiões como essa foram exceções. De uma forma geral os candidatos faziam perguntas aos seus oponentes de olho no tempo que eles mesmos teriam para responder as questões. Cada um, dentro do possível no tempo que foi definido pela emissora, descreveu seus Programas de Governo e teceram comentários sobre os problemas que consideram mais graves na cidade.

 

O único pedido de tempo para defesa foi feito pela coligação “Aracaju uma Nova Esperança”, de Renato Sampaio. A coligação alegou houve ofensa pessoal, em uma das respostas de Marcelo Déda, contra Sampaio. Mas a direção da emissora não considerou a frase dita pelo atual prefeito como tal e, portanto, não houve concessão de defesa.  

 

O candidato Renato Sampaio (PRP), apontou insistentemente a questão de duas mil crianças, que vivem no bairro Santa Maria e que, segundo ele, estão fora da escola por falta de compromisso da atual administração. Marcelo Déda, quando teve oportunidade, afirmou que a PMA construiu duas escolas na comunidade e terminou a explicação dizendo que “para ganhar eleição não precisa mentir”, insinuando que as afirmações de Sampaio não tinham fundamento.

 

ÓCULOS E MANDATO PELA METADE – Outro assunto que veio à baila durante o debate foi o compromisso dos candidatos em cumprirem todo o mandato. A deputada estadual Susana Azevedo questionou a sindicalista Vera Lúcia se ela iria cumprir o mandato integralmente. “As classes burguesas têm a impressão que a classe trabalhadora é incapaz de governar. Que ela só sabe usar o tear. Mas nós saberemos como conduzir a cidade”, respondeu a candidata do PSTU.

 

Susana insistiu, fazendo referências indiretas a Marcelo Déda, que nem todos os candidatos pretendiam disputar o cargo e manter-se nele durante todo o período regimental. Pegando o gancho, Renato Sampaio fez a mesma pergunta à Déda que, por sua vez, afirmou que colocaria o seu destino nas mãos do povo de Sergipe e Aracaju. “Agora, não vou fazer a vontade do governador João Alves e antecipar um debate, em dois anos, sobre quem vai concorrer com ele”, respondeu.

 

Déda também disse que da mesma forma que os deputados Jorge Alberto e Susana Azevedo pretendem interromper seus mandatos no meio para concorrer à Prefeitura, e por acreditarem que estão cumprindo a vontade popular, ele se coloca a disposição da população. O petista afirmou também que terá que criar um programa de saúde especial para fornecer óculos para seus adversários que, segundo ele, “não enxergam os benefícios que trouxemos para Aracaju”.

 

Susana, por sua vez, afirmou que em sua administração deverá dar continuidade as obras, segundo ela, inacabadas em Aracaju. “São duas mulheres administrando a cidade. Não vamos abandonar as coisas no meio. Então a meia Orlinha e a meia avenida São Paulo, por exemplo, nós vamos terminar”, afirmou. Após os questionamentos, os candidatos reforçaram no final no programa suas propostas e disseram estar satisfeitos com a participação no evento.

 

 

 
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