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Presidente do TRE-SE justifica a requisição de tropas federais


03/10/2004, 23:09


Durante uma coletiva para imprensa na qual avaliou os acontecimentos envolvendo as eleições em Sergipe este ano, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, Artêmio Barreto, aproveitou para explicar porque acabou requisitando tropas federais, após ter dito publicamente que não faria isso. Durante a coletiva, o desembargador, que estava acompanhado de vários membros do TRE, também elogiou o trabalho dos técnicos da casa. Confira os principais trechos da coletiva:

 

Sobre as tropas federais:

“Os senhores devem ter sentido, em determinados momentos, que eu, uma pessoa sempre suave, tive que ser um pouco mais duro. Não porque gostasse de ser, mas porque há momentos que o homem tem que se definir. E teve momentos que, nesta eleição, tive que me definir. Foi quando durante muito tempo resisti – e fui pressionado por toda sociedade, inclusive a imprensa, para fazer o contrário – para requisitar tropas federais. Pensei que fosse ter o respaldo necessário para não necessitar desse reforço. Acreditei piamente nisto, mas infelizmente as coisas não saíram como nós planejávamos. Existe um plano de segurança da eleição que não pode falhar e ele não foi elaborado por nós, foi elaborado pela própria força pública estadual e que congregava 3.187 policiais. Mas na noite de ontem, por volta das 22 horas, ainda no Tribunal Eleitoral, ouvi de alguns juízes apelos dramáticos, dizendo que não havia policiais para garantir a proteção das urnas. Então, naquele momento, eu tinha que tomar uma definição, porque me senti só, e um homem não pode trabalhar só em uma empreitada como esta. Comuniquei o Tribunal Superior Eleitoral, isso já passando das 22 horas, e o Tribunal em sessão extraordinária aprovou a vinda das tropas. E se o órgão aprovou, em um momento daqueles, no qual já se tinham ultrapassado todos os prazos para requisição de tropas federais é porque confiou no TRE de Sergipe e viram que nós não tínhamos feito nenhum pedido absurdo. Eles entraram em contato com o ministro da Defesa, e aos 10 minutos após a meia-noite começaram a descer, no 28 BC, as tropas que iriam dar respaldo para a segurança das Eleições 2004. Naquele momento eu consegui me refazer da situação que estava vivendo. Agora faço esta prestação de contas porque tenho o dever de ser coerente. Disse que não precisava requisitar tropa federal, mas tive que fazê-lo por que me faltou justamente o apoio da tropa local”.

 

Sobre o pleito:

“Eu faço uma avaliação positiva. Na verdade houve momentos de tensão, todo mundo sabe disso, e não tem porque se esconder a realidade, que está acima das contingências. Houve um plano de ação para isso e nós nos empenhamos para isso – eu e toda máquina do Tribunal Regional Eleitoral – com objetivo único de fazer uma eleição correta, limpa, decente e, acima de tudo, honesta, respeitando a vontade do eleitor. Esse é o meu objetivo, porque o eleitor é o grande caudatário do poder político. A Justiça Eleitoral é o instrumento para a concepção política do candidato em consonância do eleitor. Não houvesse políticos, não haveria necessidade de Justiça Eleitoral. Da mesma maneira, não houvesse eleitores, não teria como contar sufrágio. Agora, existe a Justiça Eleitoral para isso, apurar os votos e dar legitimidade de quem foi escolhido mandatário da vontade popular”.

 

 

 
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