 |
| São João em família na casa de dona Azilda Sobral | |
|
Muitas famílias aproveitam a noite de São João para se reunir, cantar, dançar e se fartar com comidas típicas da época, especialmente as derivadas do milho. Tanto na capital quanto no interior, o que mais chama a atenção são as enormes fogueiras colocadas em frente às casas, que levam até duas ou mais horas para queimarem. Uma beleza à parte, que mantém a tradição cada vez mais acesa.
No município de Itaporanga D’Ajuda, a família Sobral não perde o espírito de confraternização. Anualmente ela se reencontra na casa da matriarca, dona Azilda Sobral. “Além dos dez filhos, vêm também as noras, genros e netos”, diz.
 |
| Queima da fogueira é tradição na família de Manoel |
Apesar de trabalhar em Aracaju, o filho Maneco Sobral, prefere os festejos no interior. “Gosto deste momento para reunir a família, assar milho na fogueira, comer canjica e amendoim”, fala. Maneco explica que por conta dos shows artísticos que acontecem no forródromo da cidade, a família opta por dormir no interior nesta virada de noite.
Para Manoel Sobral, também da família, a queima da fogueira é o ponto alto do São João. “Esta é uma tradição que cresci aprendendo a gostar e admirar com meus pais”, fala.
Segundo ele, em função da forte chuva que caiu em Itaporanga no início da noite, a fogueira da porta de sua casa só pôde ser acesa por volta das 22h, quando o mais comum é sempre por volta das 20h. “Outra coisa que fazemos muito aqui é soltar fogos. Crianças e adultos se divertem com isso. Eu considero o São João uma das festas mais bonitas do Nordeste”, conclui Manoel.
Por Adriana Sangalli
