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Portal Infonet entrevista Adelmário Coelho


29/06/2008, 01:06


Adelmário Coelho
Ele serviu ao Exército, foi taxista e técnico de segurança. Quem lembra dos primeiros passos de Adelmário Coelho na vida laboriosa mal poderia imaginar o fenômeno musical que este baiano viria a ser mais tarde. Em Sergipe, o sucesso do artista é garantido, tanto que é chamado para tocar nos mais variados eventos. Antes da apresentação no sábado de Forró Siri 2008 e mesmo tendo que poupar a voz por causa de três shows em uma noite apenas, Adelmário concedeu uma rápida entrevista para o Portal Infonet. Confira.

 

Portal Infonet – O início de sua carreira foi marcado por uma busca pela profissionalização. Ela ainda continua ou você se considera um artista já formado?

Adelmário Coelho -  O artista tem sempre que estar se profissionalizando. Isso é uma coisa que nunca deve parar. Até hoje eu faço aulas de canto, procuro ir frequentemente ao fonoaudiólogo e outras coisas relacionadas. Se o cara pensa que já está totalmente pronto, formado, ele é um sério candidato ao fracasso.

 

Infonet – A junção entre o moderno e o tradicional está bastante presente em suas obras. Como você procurar explorar o recurso?

AC – A parte tradicional está na clara influência dos mestres nordestinos, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos. A moderna fica por conta do intercâmbio que procuro fazer com outros estilos e artistas, numa crescente busca por renovação.

 

Infonet – O que representa seu trabalho mais recente, que foi lançamento do DVD ‘Minha Vida, Minha História’?

AC – Esse trabalho significa minha história na carreira artística transmitida em forma de imagens. Mas não é só isso não, já que o DVD tem um clima todo familiar, com inserção de fotografias de parentes e coisas do tipo. Nele eu também conto o episódio que me ocorreu quando resolvi lançar o disco ‘Não fale mal do meu país’. O veículo que transporta o álbum foi saqueado.

 

Infonet – E então a tragédia se transformou em uma verdadeira alavanca para o sucesso...

AC – Isso, o pessoal que conseguiu o disco escutou, gostou, divulgou e contratou os shows (risos).

 

Infonet – O DVD está sendo vendido a preços modesto, mais precisamente a R$14,00. Foi idéia sua?

AC – Minha equipe e eu entendemos que a situação econômica de vários fãs não é das melhores. O preço modesto é uma forma de dar a eles a oportunidade de continuar admirando meu trabalho. Trata-se de um compromisso com as pessoas que me apóiam, já que o retorno financeiro é mínimo.

 

Por Allan Nascimento e Wellington Amarante

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