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| Após um show contagiante, Gláucio elogiou o Forró Caju |
O pernambucano Gláucio Costa foi o primeiro artista a se apresentar no palco Luiz Gonzaga na noite deste sábado, 21. Natural de Maraial, cidadezinha pernambucana, ele conta que o meio foi um dos maiores motivos que o levou a cantar forró e que não sabe como seria sua vida sem a música. Confira a entrevista feita pela equipe do Portal Infonet.
Portal Infonet – No meio artístico, você é conhecido como 'Matuto Cantador'. Como analisa tal identificação?
Gláucio Costa – Sou matuto cantador porque vim do interior de Pernambuco para cantar forró. Acho o título bem legal porque reflete a minha origem, a tradição do povo nordestino.
Infonet – Quando surgiu o gosto pela música?
GC – O forró está na veia de todo e qualquer nordestino. Não seria muito diferente comigo. Desde cedo, escuto o ritmo e optei por cantá-lo. Para mim, não há nada melhor.
Infonet – Como você analisa a evolução do forró nos últimos 10 anos?
GC – O forró é um ritmo único e, quando falo em forró, falo em pé-de-serra, forró tradicional mesmo. Esse ritmo é o mesmo de 10, 20,60 anos atrás, ou seja, não houve evolução. Apenas novos cantores chegaram para interpretar as canções. Não considero o forró eletrônico um verdadeiro forró. Na verdade, acho que deveria ter outro nome.
Infonet – E a evolução do Forró Caju?
GC- Só não participei do Forró Caju em seu ano inaugural, então posso falar com respaldo sobre a festa. Acho que é uma das maiores festas brasileiras, com um público extremamente contagiante e encantador, capaz de fazer qualquer artista ter orgulho do que faz. Aracaju está de parabéns.
Infonet – Se não fosse o forró, qual seria a sua realização profissional?
GC – Eu inventaria o forró, ué?! [risos]
Infonet – Na sua opinião, que música retrata o Nordeste como ele é?
GC – Sem dúvidas, 'Asa Branca', do grande Luiz Gonzaga.
Por Jéssica Vieira
