Vocalista da Zé Tramela conta história da banda
22/06/2008, 00:06
|
Legenda |
Eles estão há apenas um ano e meio na estrada, mas já no ano passado se apresentaram no palco principal do Forró Caju. Agora em 2008 e a pedidos do público sergipano, os rapazes da banda Zé Tramela voltam a animar os forrozeiros, sendo a segunda atração deste sábado, 21. O grupo é formado por sete jovens que pegam elementos clássicos do forró, como
sanfona, zabumba e triângulo, e unem a eles som da bateria, baixo e percussão. O Portal Infonet entrevistou o vocalista João Paulo Menezes de Carvalho, conhecido no meio artístico como Tuka Velloz. Confira.
Portal Infonet – Como surgiu a banda Zé Tramela?
Tuka Velloz – A partir da vontade de um grupo de amigos que saiu de uma outra banda para seguir no meio artístico com as próprias pernas.
Infonet – Sua adolescência foi marcada por presença em bandas de rock, samba e pagode. Quando surgiu o Tuka forrozeiro?
TV – Como você conseguiu essa informação? (risos). A mudança surgiu quando eu fazia aulas de canto com o marido de Virgínia Fontes, que é maestro. Ele gostou de minha voz e partir daí fui, aos poucos, encaminhado para o mundo do forró.
Infonet – Seu nome é João Paulo, por que Tuka?
TV – Tuka vem de tucano. Eu tinha um nariz muito grande, aí na infância me colocaram esse apelido. Agora fiz uma cirurgia plástica e está tudo beleza (risos).
Infonet – A Zé Tramela faz a união entre elementos modernos e tradicionais. Essa confluência descaracteriza a essência do forró?
TV – De jeito nenhum. Acho até que as duas áreas se complementam. O violão, a guitarra, o baixo, tudo isso contribui para explorar mais o ritmo.
Infonet – No ano passado, vocês ganharam o prêmio Sanfona de Ouro nas categorias banda e cantor revelação. Qual a fórmula para o sucesso?
TV – Não tem uma fórmula específica, mas o que conta muito é ter carisma. Essa coisa de descer do palco, de estar junto com a galera. Simpatia conta muito.
Infonet – Ser jovem no mundo do forró é vantagem ou desvantagem?
TV – Pra falar a verdade eu só vejo vantagem. A gente tem tempo de crescer, amadurecer e, quem sabe, chegar aonde os ícones do ritmo chegaram.
Por Allan Nascimento e Paloma Abdallah