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Samfonada se apresenta no palco Gerson Filho


21/06/2008, 02:44


Banda Samfonada: Gustavo, Marquinhos e Joãozinho
Eles são de três Estados diferentes: São Paulo, Sergipe e Ceará, mas se uniram por um único propósito, que é fazer forró. Marquinhos Giva, sanfoneiro, violonista e fundador da banda mora há oito anos em Sergipe e encontrou um a um os integrantes da Samfonada na capital sergipana. O Portal Infonet conversou com os rapazes sobre a carreira meteórica e a formação da banda.

 

Portal Infonet – Como foi esse encontro? Por acaso vocês já se conheciam?

Marquinho Giva – Moro em Aracaju há oito anos. Fazia uns quatro anos que tinha vontade de tocar o projeto, mas foi só quando conheci Gustavo, que se tornou um dos vocalistas da banda, e chamei "Joãozinho 10", que o projeto se tornou realidade. Gustavo freqüentava minhas apresentações em bares da cidade e pedia para dar uma canja. Deu tanta canja que acabou ficando como vocalista. Joãozinho é meu amigo de longa data, a gente se conheceu em São Paulo. Quando ele deixou de lado a banda no Ceará veio para Aracaju e eu o chamei para tocar comigo.

 

Infonet – Que história é essa, Gustavo, de que você seguia Marquinhos? O fã se tornou vocalista da banda?

Gustavo – Sempre fui fã do cara. Onde ele ia tocar fazia questão de estar. No início era eu quem pedia para dar uma canja, depois, de tanto pedir, ele chamou o gordinho aqui para cantar (risos).

 

Infonet – Todos vocês agora vivem da música?

Gustavo – Eu estudava Direito. Quando me formei troquei as leis pelos palcos. O resto do pessoal tem outros trabalhos, mas eu quero viver só da música.

 

Infonet – A música foi a melhor escolha? A agenda está lotada?

Gustavo – Bem, ainda não está como gostaríamos, mas a partir da semana que vem vamos para Ilha das Flores e Brejo Grande, os outros locais ainda estamos fechando. Mas o que importa é que estamos no caminho certo. A banda foi formada em fevereiro deste ano e já teve espaço no Forró Caju. Isso é maravilhoso! Sei de bandas que levaram mais tempo para entrar nesse meio, o que quer dizer que nosso trabalho está no rumo correto.

 

Infonet – Por falar em trabalho, vocês fazem o forró elétrico, não é mesmo?

Gustavo – Por enquanto estamos tocando o forró elétrico dos anos 90 porque achamos que o de hoje em dia é cheio de letras vulgares, com duplo sentido, o que não existia nas canções do grupo Forró Maior, por exemplo. Mas já estamos trabalhando nossas músicas para lançar ainda este ano o CD da banda.

 

Infonet – É por canções da Forró Maior que o público pode esperar?

Gustavo – Não só dela, mas de quase todas as bandas de sucesso dos anos 90, como Mastruz com Leite, Cavalo de Pau e Baby Som.

 

Por Wilma Anjos e Andréa Moura 

 

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