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Sergival completa uma década de carreira solo


20/06/2008, 04:46


Sergival: versatilidade
Versátil é a qualidade que bem define José Sergival da Silva, conhecido simplesmente como Sergival. Nascido em Nossa Senhora da Glória em 9 de abril de 1965, cresceu ouvindo e fazendo música de qualidade. Neste ano, o artista comemora uma década de carreira solo e sobe ao palco do Forró Caju nesta quinta-feira, 19, trazendo um show com bastante regionalismo. Antes de subir ao palco e contar com a participação do coral da Petrobras, Sergival conversou com a equipe do Portal Infonet. Confira.
 


Portal Infonet - Você é cantor, compositor, flautista, violinista, percussionista, fotógrafo, poeta... De tudo isso, o que mais gosta de fazer?

Sergival da Silva - Música. Eu costumo dizer que todas as outras coisas que faço são como complementos da música. Tudo é arte e tudo se complementa. Prova disso é que em shows eu procuro explorar várias manifestações artísticas. Costumo usar o teatro, a dança, a coreografia. Tudo enriquece.

 

Infonet - Alguns críticos consideram você como o artista mais versátil de Sergipe. Versatilidade é mesmo o seu lema?

SS - Olha, eu fui criado praticamente em meio à arte em suas diversas formas. Desde pequeno fui me acostumando a ser ‘polivalente’. Talvez por isso as pessoas que chamam de versátil, que na verdade é um elogio, né? (risos).

 

Infonet - Os municípios do interior de Sergipe, Bahia e Alagoas foram locais onde você já morou, o que acabou doando muito regionalismo às suas obras. Como você costuma explorar a característica?

SS - Pesquisando e levando para o palco o que eu encontro. O caráter regional está não só na música, mas também no figurino, alegoria, adereços... Hoje mesmo fiz uma homenagem a Itabi usando esses recursos.

 

Artista polivalente
Infonet - É verdade que você mesmo fabrica seus instrumentos?

SS - É a mais pura verdade. Isso é uma coisa que tenho desde pequenininho. Assim posso personalizar eles à minha maneira, ao meu estilo de tocar. Também uso muito da reciclagem no processo de confecção.

 

Infonet - Como pesquisador da cultura nordestina e sergipana, você acha que o artista local é valorizado?

SS - Já foi bem pior (risos). Algumas coisas têm melhorado, outras precisam evoluir. Mas de maneira geral, a consciência sobre a importância de nossos mestres tem melhorado. Preservação cultura é uma coisa que está muito em voga.

 

Por Allan Nascimento e Paloma Abdallah

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