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| Berg Rabelo |
De carreira exponencial no forró, Berg Rabelo é considerado um dos vocalistas mais famosos e aclamados no meio. Ele já passou pela Calcinha Preta, Caviar com Rapadura, Gatinha Manhosa e atualmente está com a Anjo Azul. Antes da apresentação da terceira banda a desta noite de quinta-feira, 19, Berg recebeu a equipe do Portal Infonet. Durante a entrevista, ele fala sobre a saudade que tem da capital sergipana e sua carreira de sucesso. Confira o bate-papo.
Portal Infonet – Você é um dos cantores mais conhecidos no mundo do forró. Como foi chegar ao sucesso?
Berg Rabelo - Acho que o principal fator foi ter personalidade e, claro, a busca pela profissionalização constante. Comecei como todo mundo, cantando em pequenos concursos, barzinhos e tal. Desde criança eu já sonhava em cantar e encantar a moçada, mas sempre com os pés no chão.
Infonet – A sua saída da banda Calcinha Preta, já há algum tempo, prejudicou sua relação com o público sergipano?
BR – Ah, de modo algum. O público sergipano soube dividir as coisas. A galera sempre foi muito receptiva e carinhosa comigo mesmo depois da saída.
Infonet – Saudades da terra dos cajueiros?
BR – Muita, muita, muita mesmo. Afinal de contas, morei três anos aqui. Fiz amigos, parceiros, amores (risos). Costumo dizer, por onde ando, que esta cidade é uma das melhoras, se não a melhor pra se viver. Não me surpreendeu ela ser escolhida como a capital da qualidade de vida.
Infonet – Você também é compositor. Está exercendo muito esse lado na Anjo Azul?
BR – Pra falar a verdade, não (risos). Eu compus sucessos como ‘Meu Anjo Azu’l e ‘Agora é Tarde’. Mas agora o tempo não está permitindo que eu me dedique mais a esse trabalho.
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| Anjo Azul no Forró Caju |
Infonet – E quanto ao lado de produtor?
BR – Aí sim. Não consigo deixar de me envolver com a produção da banda. Eu costumo dizer que trabalho até mais que Marquinhos Maraial, o verdadeiro produtor (risos). Até desenvolvi esse lado em outras bandas que passei, mas meu nome nunca era divulgado.
Infonet – O que você acha da grande rotatividade dos vocalistas de forró eletrônico nas bandas?
BR – Ah, isso acontece porque não dão o valor merecido aos vocalistas. Eles são trabalhadores assalariados e os patrões, donos das bandas, acham que podem fazer o que quiser com eles, inclusive com muito desrespeito. Muitos tratam os vocalistas como objetos descartáveis.
Por Allan Nascimento e Paloma Abdallah
