UFS: servidores tentam negociar ponto eletrônico

Servidores continua discutindo ponto eletrônico (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os servidores técnicos administrativos estão tentando negociar com a Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) uma alternativa para o ponto eletrônico, que controla a frequência dos funcionários da instituição. Nesta quinta-feira, 18, os servidores voltaram a se reunir em assembleia geral, mas optaram por aguardar os entendimentos com a reitoria antes de qualquer deliberação.

De acordo com Polyana Maria Palmeira Sarmento, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da UFS (Sintufs), a categoria está aguardando um encontro com o reitor Angêlo Antoniolli para encontrar uma alternativa que possa garantir a flexibilização do ponto, sem trazer prejuízos para os servidores nem afetar a qualidade da prestação dos serviços.

O encontro com o professor Ângelo Antoniolli ainda não tem data marcada, depende, segundo a sindicalista, da agenda da reitoria da universidade. Ela adverte que os servidores não são contrários ao ponto eletrônico. “Queremos que seja implantado de forma a respeitar a peculiaridade da universidade, para garantir o atendimento de qualidade e não penalizar os servidores”, observou.

O ponto eletrônico será novamente ponto de pauta da próxima assembleia geral dos servidores a ser realizada na quarta-feira da próxima semana, dia 24. A categoria espera que até a próxima assembleia haja o encontro com o reitor.

UFS

Através de nota, a UFS continua empenhada na melhoria e nos ajustes no sistema de frequência dos servidores técnicos-administrativos, implantado no dia 18 de agosto em cumprimento a uma determinação judicial. A nota diz ainda que  foi publicada na última segunda-feira, 15 de setembro a Portaria nº 1931, que traz normas gerais para a reestruturação do sistema de frequência e dá prazo de vinte dias para que sejam definidos, mediante Instrução Normativa interna, as regras específicas, parâmetros e procedimentos a serem adotados.

A UFS destacou que o sistema de registro de frequência não deve ser um obstáculo ao exercício das funções, e nem gerar prejuízos aos servidores, mas atender à determinação judicial de acordo com as normas exigidas, contemplando a complexidade de atividades desenvolvidas na instituição.

Por Cássia Santana 

A matéria foi alterada às 18h24 para acréscimo de nota enviada pela UFS.