Desligados da Emsetur lutam por direitos trabalhistas

Reunião aconteceu na sede do Sintrase (Fotos: Portal Infonet)

Trabalhadores que foram desligados da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) se reuniram na tarde desta terça-feira, 26, com a direção e assessoria jurídica do Sindicato dos Servidores do Estado de Sergipe (Sintrase). Na pauta, uma série de reclamações a exemplo de erros na homologação da falta de pagamento dos direitos trabalhistas.

Segundo o presidente do Sintrase, Diego Menezes de Araújo, explicou que são 40 servidores, dos quais quatro não puderam ser demitidos por estarem inaptos, com problemas de saúde. “Isso a exemplo de três servidores que estão com câncer, não homologamos a demissão porque não se demite funcionários doentes e estão insistindo em demitir”, ressalta.

Daniel Menezes: "Servidores estão sendo jogados de lado"

Diego Menezes disse ainda que foram feitas as homologações semana passada, mas apareceu uma série de erros diante da demissão dos funcionários da Emsetur, a maioria com mais de 70 anos.

“O salário foi calculado errado, todos os direitos foram calculados errados, a homologação passou do prazo legal, causando prejuízos aos servidores na hora de liberar o FGTS, uma falta de respeito com senhoras e senhores, muitos acima de 70 anos, que estão sendo desrespeitados e jogados de um lado para o outro, como se fosse uma folha velha jogada, sem contar que não estão garantindo a manutenção do Plano de Saúde dos aposentados, enfim, uma desordem”, enfatiza.

O presidente do Sintrase disse ainda que o sindicato vai acionar a Justiça em prol dos ex-servidores da Emsetur. “Vamos colocar as questões na Justiça, pois todas as homologações saíram com no mínimo quatro ressalvas, fora os erros individuais. Vamos tentar garantir os direitos dos servidores já que o Estado não quer garantir”, complementa.

De acordo com o secretário de Estado da Comunicação, Sales Neto, essas pessoas já estão aposentadas. “Elas estão aposentadas e devido ao processo de redução de gastos, estão sendo desligadas da empresa. Realmente alguns contratos deram problemas. Dos mais de 40, cerca de quatro estão com alguns problemas de documentações, que serão devidamente corrigidos”, esclarece o secretário.

Por Aldaci de Souza