Reajuste: Sepuma quer dar resposta dura a prefeito

Nivaldo promete resposta dura ao prefeito (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando Santos, reagiu com indignação ao anúncio do prefeito João Alves Filho (DEM), que estabeleceu em 5% o índice de reajuste dos salários para o funcionalismo municipal. “É um deboche. Não foram positivos estes três anos de governo João Alves Filho para o servidor público”, avaliou, assim que ouviu o prefeito anunciar o reajuste.

O sindicalista pretende reunir a diretoria do Sepuma na próxima segunda-feira, 15, e fazer encaminhamentos para convocar uma assembleia geral dos servidores do município para avaliar o índice anunciado pelo prefeito. “Vamos reunir a diretoria para sair com um indicativo de dar uma resposta dura a isso”, disse o sindicalista, cogitando a possibilidade de uma greve geral nos serviços do município.

O presidente do Sepuma informou que os entendimentos que vinham sendo mantidos com o secretário Luciano Paz, de Finanças do Município, indicavam que a prefeitura concederia um reajuste de pelo menos 7%, bem próximo da inflação acumulada. Mas Luciano Paz não esteve presente à solenidade ocorrida na manhã desta sexta-feira, 12, realizada no Centro Administrativo articulada para o prefeito anunciar o reajuste. “Ele [o secretário Luciano Paz] não teve a dignidade cidadã de comparecer a este momento”, desabafou o sindicalista.

Cautela

João Alves anuncia 5% e pede cautela

O prefeito João Alves Filho pediu cautela aos servidores e informou que sempre esteve dialogando com as diferentes categorias no âmbito do município de Aracaju. “Nós criamos uma negociação permanente, discutimos. Agora, peço a compreensão e vamos aguardar um pouco. Acredito que nestes 30 ou 60 dias teremos respostas do Congresso”, disse. “Espero que haja compreensão porque nós criamos, nestes três anos, uma prova do respeito que temos com os servidores. Inclusive pagamos dívidas que há anos estavam aí sem os sucessivos prefeitos respeitarem”.

Por Cássia Santana