Campo de Piranema: Produção de petróleo continua caindo

Plataforma redonda chegou à região sul com pespectiva de dobrar produção em SE (Foto: Divulgação Petrobras)

A Petrobras ainda não tem uma resposta quanto à baixa produção de petróleo no Campo de Piranema [2.300 barris]. O ex-prefeito de Estância e empresário Ivan Leite denunciou recentemente em um almoço com empresários promovido pela Associação Comercial de Sergipe (Acese), que “a produção está muito baixa no município e a preocupação é quanto a possibilidade de a estatal transferir a plataforma para outras regiões mais produtivas”.

Segundo ele, apesar da estimativa feita em 2007, quando do anúncio da extração de petróleo no Campo de Piranema, ter sido de 30 mil barris/dia, o máximo que se conseguiu explorar até agora foi 13 mil barris/dia.

Ivan Leite (Foto: Arquivo Portal Infonet)

“O Campo de Piranema está passando por problemas técnicos e a perspectiva é de que a produção passe a ser de 8 mil barris/dia, número bem abaixo dos 30 mil barris anunciados quando da chegada da plataforma à região e da promessa de dobrar a produção de petróleo no estado”, destaca acrescentando que o receio é de que caso continue operando com 10% da capacidade, que a plataforma seja remanejada para outra área produtiva fora de Sergipe.

“A população sergipana deve ficar atenta, pois o contrato da Petrobras com a empresa que alugou a plataforma será encerrado em 2018, podendo ser prorrogado”, completa.

A primeira plataforma redonda iniciou a produção em 2007 com a capacidade de produção de 10 mil barris, podendo chegar a 30 mil barris de petróleo por dia com a perspectiva de pular para 74 mil barris/dia.

O que foi projetado para produzir o óleo mais leve em águas profundas do Brasil, mais valorizado pela facilidade de refino, vem causando preocupação no município de Estância e em todo o Estado de Sergipe, devido à baixa produção e à falta de explicações por parte da Petrobras.

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Petrobras para falar sobre os índices baixos de produção, mas nenhuma resposta foi obtida. E continua a disposição pelo telefone 2106-8000 ou pelo e-mail jornalismo@infonet.com.br

Por Aldaci de Souza