Peça Viveiros é apresentada no Festival de Artes

A peça relata os problemas do cotidiano de forma filosófica (Foto: Pritty Reis)

Dando continuidade à sua programação, o II Festival Sergipano de Artes Cênicas recebeu na última terça-feira, 05, no palco do Teatro Lourival Baptista, o espetáculo "Viveiros", do Grupo Teatral Boca de Cena. Com direção de Jonathan Rodrigues e Rogério Santos Alves, a peça relata os problemas do cotidiano de forma filosófica.

O Festival é uma realização do Instituto Banese juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart). Contemplando diversos gostos e faixas etárias, o evento integra as artes circenses, dança e teatro.  As apresentações estão distribuídas entre teatros, praças e outros espaços públicos, totalmente gratuitas e seguem até o dia 30 de abril deste ano.

Em um cenário composto por trilhos de areia e terra, o espetáculo é resultado de experimentos e laboratórios sobre o universo urbano, a partir de histórias de indivíduos "comuns" da nossa sociedade, coletadas na periferia de Aracaju, mais especificamente no Bairro Bugio.

Formado há 11 anos, o Grupo contou com o auxílio da atriz e cantora Diane Veloso e do professor Romero Venâncio, que deu o suporte filosófico para o entendimento da obra de Jean-Paul Sartre para formação desse espetáculo. Segundo o diretor Rogério Santos, participar do Festival Sergipano de Artes Cênicas é uma satisfação. "Os grupos do Estado tem produções e às vezes elas não tem visibilidade. O Festival é uma forma de mostrar parte daquilo que produzimos", considerou.

Na plateia, diversos artistas sergipanos prestigiaram a apresentação do Grupo. Integrante da Cia Contempodança, Leilinha Nascimento acredita que o Festival vem para agregar a cena cultural do Estado. "O Boca de Cena apresenta uma linguagem mais contemporânea, e é notável o amadurecimento dessas produções que buscam ser mais questionadoras, como o Boca costuma produzir, e o Festival serve como vitrine para isso”, afirma.

Fonte: Secult