Acusada de fraudar exames de DNA silencia-se perante juíza

Priscilla saiu escoltada pelo Pelotão de Choque

A imprensa teve acesso ao depoimento, mas a pedido dos advogados da farmacêutica, Saulo Eloy e Zelita Correia, não foram permitidas imagens do testemunho. Durante todo o tempo que permaneceu perante a juíza, Priscilla se mostrou tensa e em nenhum momento olhou para trás onde encontrava-se a imprensa.

“É um direito constitucional que ela tem. Ela só vai se pronunciar nos autos”, disse o advogado Saulo Eloy, ao justificar o silêncio de sua cliente no primeiro depoimento na Justiça. Ele informou ainda que a decisão de não falar partiu da própria farmacêutica e foi apoiada pelos advogados.

Escoltada por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Priscilla escondeu o rosto e não quis falar com a imprensa. Um homem identificado como Júnior – se dizendo irmão da farmacêutica – e uma mulher ameaçaram processar os repórteres fotográficos e cinematográficos caso exibissem imagens de Priscilla.

Segundo uma equipe de reportagem de uma emissora de TV, esse mesmo Júnior, no momento da saída de Priscilla do quartel da PM onde ela se encontra detida, teria ameaçado cortar membros da imprensa sergipana com uma navalha caso filmasse a farmacêutica.

Avaliação psicológica

Para a promotora de Justiça, Ana Christina Brandi, já era esperado o silêncio da acusada. Ela disse ainda que aguardará o resultado do exame psiquiátrico, mas já tem como provas uma festa de aniversário de Priscilla, na qual, segundo a promotora, a acusada gozava de uma ótima saúde psicológica.