Uma pessoa disposta a arriscar a sua vida por um desconhecido. Esse é o dia-a-dia do guarda-vidas, profissão que comemora o seu dia em todo o mundo nodomingo, 28 de dezembro. 
Posto dos guarda-vidas e bombeiros na praia de Atalaia
A profissão baseia-se na realização de cursos teóricos e práticos de duração mínima de seis meses. Depois desse primeiro momento, os profissionais estão sendo sempre forçados a endurecer-se. Exercícios físicos, que tratam não só da resistência física como da psicológica, são diários na profissão. Além disso, o profissional deve estar preparado não só para resgatar pessoas se afogando, como pessoas passando mal, crianças perdidas e mortos em águas profundas.
Experiência de vida
O sargento Sinério, que trabalha como guarda-vidas há 17 anos, afirma que a única explicação é o amor pela profissão. “É bastante perigoso e psicologicamente duro, mas apenas sabendo que vou poder salvar a vida de uma pessoa e ajudar uma família, me dá forças para trabalhar”, afirma o sargento Sinério. 
Sgt. Sinério
Expostos a doenças na água, na areia e nos esgotos, o salário de um guarda-vida oscila entre R$ 1.100 a R$ 1.500. Além dos perigos da profissão, sofrem com o descaso do Estado e da Prefeitura com o maior perigo da profissão: o câncer de pele. “Não há nenhum tipo de apoio financeiro ou ajuda para a proteção dos profissionais”, diz o sargento.
Consciência social
Além disso, em Sergipe os guarda-vidas também realizam o Projeto Golfinho, nas escolas públicas e particulares, com 500 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. No projeto, os profissionais dão noções de perigo no mar, de higiene ambiental, primeiros socorros e cuidados com acidentes, além da conscientização da criança sobre o perigo de ficar na água sem supervisão de um adulto. 
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