Com o início das chuvas e o fim do rodízio de água, a expectativa da população é que os problemas de desabastecimento sejam regularizados. Na manhã desta quinta-feira, 23, três audiências foram realizadas no Ministério Público Estadual (MPE) para tratar do assunto. Em todos os casos, moradores de zonas distintas de Aracaju reclamaram da falta de água. 
Audiências tratam de falta de água
A presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Veneza, Josefa Neide dos Santos, informou que na localidade o problema era constante. Mas, com a realização de uma audiência no MPE no início do mês passado, a Companhia de Abastecimento de Sergipe (Deso) resolveu a questão, instalando bombas para melhorar a pressão da água para as residências da avenida Osvaldo Aranha e rua Pedro Moura.
Aruana
Na segunda audiência, moradores do residencial Águas Belas, na Aruana, informaram que a água não tem chegado às casas da localidade, o que tem provocado transtornos para a população. Os representantes da Deso, Edson Leite e Mauricéia Monteiro explicaram que em decorrência do crescimento habitacional da área, problemas de abastecimentos passaram a ser freqüentes. Todavia, eles informaram que em 60 dias, um anel de reforço será concluído para melhorar o fornecimento no residencial. Além disso, a duplicação da adutora da Cabrita também está próxima do encerramento, melhorando consideravelmente a oferta de água.
Call centers
Na terceira audiência, um morador do conjunto Costa e Silva informou que entrou em contato com o serviço de atendimento da companhia no dia 21 de março por cinco vezes, entre as 19h50 e 22h30, não sendo atendido em nenhuma delas. Ele ainda enviou dois emails e não obteve retorno. “O serviço precisa ser regularizado”, cobrou Luciano.
As representantes da Deso, Edjane Medeiros e Karine Leão explicaram que o serviço estava congestionado durante o período por conta do início do rodízio, mas que já passou por uma reformulação e realinhamento. “A procura pelo serviço é sazonal e em dias em que há grande demanda, fica difícil controlar o grande número de ligações, mesmo com a ampliação do quadro funcional”, esclareceu Karine Leão. A promotora Euza Missano intermediou todas as audiências.
