Pode ser que seja mantida, dentre outras coisas, a determinação para que não se expeçam atos administrativos para uso e ocupação da região, ou seja, licitações para obras. A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) chegou a pedir a suspensão da liminar, mas teve o pedido negado.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF) a Justiça Federal condenou a União, a Caixa Econômica Federal (CEF), a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), o município de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e a Petrobras.

Sílvio Santos, vice-prefeito de Aracaju

Além dos integrantes dos órgãos citados na ação estiveram presentes líderes comunitários e representantes de empresas de construção que possuem empreendimentos na região. O vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos, também acompanhou a audiência e declarou que aguarda a decisão em definitivo da Justiça.

“Estamos tentando resolver paliativamente o problema daquela região. Mas, as obras que precisam ser feitas envolvem recursos muito altos, por isso estamos tentando repasses do Governo Federal”, declarou Silvio Santos.  De acordo com Igor de Melo, representante da Associação de Moradores do Residencial Costa Sul e do Conselho de Associações do Bairro Aeroporto e Zona de Expansão, os problemas na região vem se arrastando há vinte anos e se agravaram com as últimas chuvas.

Por Carla Sousa