Sergipanas fazem bonito no TOP 100 de Artesanato

(Foto: Ascom Sebrae)

Sergipe foi destaque durante a cerimônia de entrega do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato, realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro. Oito unidades produtivas do estado foram condecoradas com a homenagem, que busca reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais que se dedicam a esta arte.

As artesãs, que residem nos municípios de Aracaju, Neópolis, Santa Rosa de Lima, Divina Pastora, Pacatuba, Tobias Barreto e Lagarto, produzem peças com as fibras de Ouricuri, taboa e bananeira, além de bordados em ponto cruz, labirinto e richelieu, além da tradicional renda irlandesa.  O bom desempenho do grupo permitiu a Sergipe ficar entre as três unidades da federação com mais trabalhos premiados dentre os 100 selecionados pelo Sebrae.

TOP 100 – 3ª Edição

O artesanato é uma das maiores expressões culturais do povo brasileiro e possui grande importância para o desenvolvimento econômico do Brasil. Para o SEBRAE, o artesanato possibilita a inclusão social pela geração de trabalho e renda sendo um instrumento de desenvolvimento e fortalecimento da identidade cultural. O Prêmio tem como objetivo reconhecer e valorizar o trabalho realizado por artesãos de todo o País, selecionando as 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil.

As peças são avaliadas de acordo com 11 critérios, dentre eles o caráter de inovação dos produtos, adequação ambiental, eficiência produtiva e gestão estratégica. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por personalidades como os designers Marcelo Rosembaum e Ângela Carvalho, a jornalista Cristina franco e a secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Claudia Leitão.

“Fico muito feliz por esse reconhecimento. Nunca imaginei que um dia sairia do meu povoado, o Açuzinho, em Lagarto, para receber um premio tão importante. Aprendi a bordar aos dez anos, venho melhorando muito minha técnica desde então, mas jamais esperava que pudesse ter as minhas peças tão valorizadas”, relata a artesã Raimunda Alves Celestino, integrante da Associação Santa Rita do Açuzinho.

Benefícios

Com o título, as empreendedoras terão seus trabalhos incluídos no catálogo da terceira edição do Prêmio e podem utilizar o selo Sebrae TOP 100 de Artesanato em todos os seus produtos durante três anos. Elas também conquistaram o direito de participar de exposições nos grandes eventos esportivos que ocorrerão no Brasil neste período, como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo de 2014.

“Essa premiação mostra que as sergipanas fabricam produtos de qualidade. Elas passam a contar agora com um importante auxílio para alcançar novos mercados e continuaremos a auxiliá-las nesse processo. A nossa meta é permitir que o artesanato se transforme em uma atividade cada vez mais sustentável, permitindo que esses grupos consigam obter bons resultados com os seus trabalhos”, destaca o superintendente do Sebrae Sergipe, Lauro Vasconcelos.

A terceira edição do Prêmio teve mais de 1,8 mil artesãos inscritos, 41 deles sergipanos. O número de participantes do estado é três vezes maior que o registrado no último concurso, em 2009, que teve dez trabalhos inscritos. Além da cerimônia de premiação, as artesãs sergipanas também estão tendo a oportunidade de participar de um encontro de negócios, com a presença de mais de 80 compradores de todo o país. “É o momento certo para as sergipanas firmarem novas parcerias comerciais, bons negócios a curto e médio prazo podem surgir desse encontro”, explica Lauro.

Para a gerente do Sebrae, Maria Julia, todos os estados estão de parabéns, mas o grande destaque da terceira edição do Prêmio foi Sergipe. “Estamos entre os menores estados do Brasil. Pernambuco, que é bem maior, teve dez trabalhos selecionados e Piauí, que territorialmente também é maior, teve oito trabalhos. Levando-se em conta o tamanho do território e da população de cada Estado, proporcionalmente Sergipe foi o grande vencedor com oito trabalhos entre os TOP 100”, finaliza Julia.

Fonte: Ascom Sebrae