Estudantes da UFS e UAB podem ficar sem aula

Estudantes dos cursos de comunicação e de 15 polos podem se prejudicar (Foto: Arquivo Infonet)

Estudantes dos cursos de Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Centro de Educação Superior a Distância (Cesad) podem ter as atividades do semestre atual prejudicadas. Os técnicos de edição de vídeo e cinegrafistas são terceirizados e o contrato, que vence em 18 de maio, não será renovado.

O impacto será maior para os alunos dos 15 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), pois as aulas são gravadas em vídeo e exibidas em cada turma. Os alunos dos cursos de jornalismo e audiovisual, que têm disciplinas laboratoriais e dependem da estrutura operacionalizada por tais servidores, temem que o andamento do período letivo seja prejudicado.

“Vamos ficar de mãos abanando”, disse a estudante de jornalismo Elaine Mesquita de Oliveira. Ela explicou que os alunos ficaram sabendo do problema por terceiros e que confirmaram a informação com os técnicos.

O chefe do Departamento de Comunicação Social (DCOS), professor Fernando Barroso, confirmou a informação passada pelos estudantes. No entanto, o docente explicou que os funcionários são vinculados ao Cesad, mas cedidos aos cursos e que, portanto, o departamento não responde diretamente pela contratação dos técnicos.

Barroso disse que uma nova licitação está em andamento, mas que ainda não há previsão de quando o processo termina. “Depende de muitas variáveis que envolvem a burocracia do processo. Vai causar prejuízos para todos, mas não temos muitas respostas para dar porque está acima das nossas responsabilidades”, acrescentou.

A gerente de Recursos Humanos da UFS Maria Teresa Gomes disse não ter informações sobre o fim do contrato e que a terceirização é de responsabilidade da UAB. “Trata-se de um contrato de prestação de serviços e não é diretamente conosco. Não sei precisar o andamento do processo de licitação”, explicou.

O Portal Infonet tentou contato com o chefe do Cesad, professor Ponciano Bezerra, e com o diretor administrativo da UAB, Edélzio Alves Costa Júnior, mas eles não se encontravam na universidade e os telefones estavam desligados.

Por Diógenes de Souza