Diabetes: pequenas observações para uma vida melhor

O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. O diabetes tipo 1 e resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina, por causa disso o diagnostico desse tipo de diabetes acontece, em geral durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias.

Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas, sabe-se de que esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.

Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes:

1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 99 mg/dL. A partir de 99mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixa de 70mg/dL, hipoglicemia, é muito importante salientar de que se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidades de complicações de curto e longo prazo, no entanto de vemos frisar de que a hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção ( inconsciência, coma e até em casos mais graves e sem assistência adequada poder ir a óbito ).

2. Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a produzir mais insulina em quantidade suficiente),ou quando as medicações orais deixam de fazer efeito.. A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do principio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desses hormônio.

3. A pratica de exercícios pode ajuda a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse, sabe-se que 30 a 40 min de atividade física diária pode reduzir até 40% do risco de desenvolver o Diabetes tipo 2 ( não insulino-dependente ) Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física.

4. A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter sempre a orientação de um nutricionista.

5. As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão e sensores contínuos de monitorização da glicose.

6. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, pode surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicações crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal.

7. A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxilio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento.

8. Muitos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados quando se está dentro do peso normal, com hábitos alimentares saudáveis e com pratica regular de atividades física.

9. O fator hereditário é mais determinante no diabético tipo 2. Ainda se estuda o que desencadeia o diabetes tipo1e, por enquanto, as infecções, principalmente virais, parecem ser as maiores responsáveis pelo desencadeamento do processo autoimune. No tipo 2, os casos repetidos de diabetes em uma mesma família são comuns, enquanto a recorrência familiar do diabetes tipo 1 é muito raramente encontrada..

Ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizado estudos que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em paciente recém-diagnosticados. Já para o diabetes tipo 2, os estudos com cirurgia de redução de estômago(gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimenta.

Uma Boa Semana com muita Paz e Harmonia.

Namastê.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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