Contra o povo

O prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) anuncia daqui a pouco o novo reajuste da passagem dos ônibus de Aracaju. As empresas pediram um aumento acima de 16%, mas Nogueira avisou que, como acerta seu relógio com o do povo, não concederá o percentual solicitado. Seja qual for o índice de majoração, será um absurdo, pois os aracajuanos têm um péssimo serviço de transporte coletivo. O certo era reduzir o preço da passagem e ainda exigir que as empresas respeitem os usuários, cumprindo os horários e colocando mais ônibus para evitar as superlotações.

Inauguração na AL

A presidente da Assembléia Legislativa, Angélica Guimarães (PSC), inaugura daqui a pouco o Espaço de Serviços Legislativos da Casa. Localizado no primeiro andar, a área irá centralizar as coordenações de Taquigrafia, de Processos Legislativos e de Edição e Publicação Técnica, além da nova Sala de Comissões. “O principal objetivo dessas mudanças é oferecer maior conforto aos deputados, à imprensa e à população que queira acompanhar os assuntos abordados nas comissões”, explica Angélica.

Eleição da mesa

Apesar de o governador Marcelo Déda (PT) já ter fechado questão em torno do nome de Conceição Vieira (PT) para a 1ª Secretaria da Assembléia, o deputado estadual Adelson Barreto (PSB) insiste em manter sua candidatura ao cargo. Ele tem dito que resolveu disputar a 1ª Secretaria em atendimento a pedidos dos colegas, mas garante que se, na hora H, houver recuo de seus apoiadores não será candidato dele mesmo.

Almoço político

As eleições de 2012 e 2014 foram o prato principal do almoço, que reuniu ontem os empresários Adierson Monteiro (PSDB) e Edvan Amorim (PSC), além dos deputados José Carlos Machado e Zezinho Guimarães (PMDB). Todos entendem que a oposição precisa ter candidatos próprios na maioria dos municípios sergipanos, inclusive em Aracaju, pois uma boa performance em 2012 aumentará a possibilidade de vitória oposicionista em 2014. Até lá, haja almoço para discutir eleições.

Momento literário

Os professores alagoanos Douglas Aprato Tenório e Carmen Lúcia Dantas lançam hoje em Aracaju, o livro “Rio São Francisco, um ninho de cultura”. Será às 16 horas, no Café do Palácio Museu Olympio Campos, centro da capital. Segundo o jornalista e pesquisador Luiz Antônio Barreto, o livro dá forma as pesquisas que, de algum tempo vem sendo feitas sob a orientação de Douglas Aprato Tenório. Prestigie!

Mais caras

A Lotomania e a Quina estão mais caras desde ontem. O novo valor da aposta mínima da Quina (cinco números) passou de R$ 0,50 para R$ 0,75. As apostas de 6 e 7 números passaram de R$ 2,00 e R$ 5,00 para R$ 3,00 e R$ 7,50, respectivamente. Já a Lotomania aumentou de R$ 1,00 para R$ 1,50. Juntas, a Lotomania e a Quina respondem por cerca de 20% das loterias bancadas pela Caixa Econômica Federal.

Aula inaugural

Deverá acontecer em março próximo, a aula inaugural do novo campus da Universidade Federal de Sergipe em Lagarto. Alí serão oferecidos os cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia e Terapia Ocupacional. “Esse campus é uma parceria da Universidade com o Governo de Sergipe”, explica o reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos.

Dia da posse

Está marcada para às 15h da próxima terça-feira, a solenidade de posse dos novos 24 deputados estaduais sergipanos, que foram eleitos e reeleitos em outubro passado. Após a cerimônia, será realizada a eleição da Mesa Diretora da Casa, que vai administrar o Legislativo durante o biênio 2011 e 2012. Dos 24 deputados estaduais, 15 foram reeleitos, três voltam à Assembléia e seis estão estreando na carreira parlamentar.

Do baú político

Durante o regime militar, o bispo de Propriá, dom José Brandão de Castro, foi chamado várias vezes à Polícia Federal por causa do jornal “A Defesa”, criado pela Diocese e que incomodava os políticos e os grandes proprietários de terra do Baixo São Francisco. O religioso sempre ouvia dos policiais federais que os militares estavam “por aqui com este jornaleco vermelho”. Calmo, dom Brandão escutava as queixas, mas ao retornar para Propriá não fazia qualquer reprimenda ao corpo editorial do periódico. Certo dia, porém, o religioso se irritou com o superintendente da PF, pois esse queria obrigá-lo a nomear um editor para “A defesa”. A exigência tinha uma absurda explicação: Como a Polícia Federal não podia prender um bispo, pois causaria comoção social, era preciso que se nomeasse um jornalista para ser preso de imediato, visando dar uma satisfação aos políticos e latifundiários da região que apoiavam o regime militar. Naturalmente, dom Brandão não atendeu o desejo do ‘capa preta’ da PF e o jornal permaneceu circulando e incomodado por muito tempo.

Resumo dos jornais