A Embrapa levará para o parque os trabalhos de controle biológico da broca-do-coqueiro e as variedades de milho criadas para o Nordeste, entre elas o Caatingueiro, que se adapta à região semi-árida devida à superprecocidade. O público também irá conhecer algumas das publicações editadas pela empresa para auxiliar no desenvolvimento do agronegócio.

Segundo a pesquisadora Maria Urbana Corrêa Nunes, responsável pela pesquisa, foram necessários dois anos de trabalho. “Iniciamos os estudos por causa da demanda de substratos feitos de matéria-prima regional e porque a queima da casca de coco polui o meio ambiente. O beneficiamento da casca resulta em excelente substrato orgânico (usado para produção de mudas em bandejas, tubetes e sacos plásticos) e no composto orgânico, utilizado na adubação de plantas cultivadas no campo, jardins e vasos”, explica a pesquisadora.

No Brasil são produzidos anualmente cerca de 250 milhões de toneladas de resíduos agroindustriais diversos, além de 32 milhões de toneladas de casca de coco seco e verde e aproximadamente 620 milhões de folhas descartadas dos coqueirais. Com o processo de aproveitamento é possível produzir em Sergipe o substrato que é importado de outros Estados pelos produtores de mudas de diversas espécies.