Vídeo: Professor e historiador Gilton Kennedy relembra a história de Aracaju.

Aracaju, capital sergipana, completa 166 anos nesta quarta-feira, 17. Conhecida por muitos anos como a capital da qualidade de vida, a cidade dos cajueiros e dos papagaios reserva muitas histórias desde o tempo de sua fundação, no Brasil imperial. Por isso, praças, ruas e bairros são carregados de significados importantes em seu desenvolvimento.

De acordo com o professor e historiador Gilton Kennedy, Aracaju foi uma das primeiras cidades que foram projetadas no Brasil e o fato de estar próxima ao mar, facilitando o escoamento das safras de cana-de-açúcar através dos portos, foi um ponto crucial para se tornar capital de Sergipe na época do Brasil Imperial.

“Aracaju era mais próxima do mar. Esse fator fez com que houvesse um grande desenvolvimento econômico após a separação de Sergipe com a Bahia. Foi essa localização estratégica de Aracaju que fez com que ela pudesse se tornar facilmente uma capital.”, explica.

No contexto de uma vasta trajetória histórica, Aracaju ainda carrega locais que lembram um pouco do seu processo de desenvolvimento. A Praça Fausto Cardoso, Ponte do Imperador, bairro Industrial e bairro Santo Antônio são alguns dos locais que oferecem aos nativos e turistas uma diversidade de história e conhecimento que, segundo o professor Gilton Kennedy, são espaços que fazem com que a cultura seja mantida viva.

“O atracador que ficou conhecido como “Ponte do Imperador”, durante a chegada do imperador Dom Pedro II, é até hoje um ponto turístico que fica em frente à praça Fausto Cardoso. Um local de representatividade muito grande”, destaca.

Além dos pontos históricos, a capital sergipana também possui outros locais importantes e bastante conhecidos, a exemplo da Orla de Atalaia, considerada como a orla mais bonita do Brasil. Cultura, diversidade e beleza são as palavras-chave que definem Aracaju.

Por Isabella Vieira e Verlane Estácio