Chapa impugnada na eleição do Coren leva documento à AL
Segundo membros da chapa, a eleição está prevista para junho de 2008. No entanto, as inscrições foram feitas em setembro deste ano, dando um prazo de oito dias úteis para a aquisição dos documentos necessários. “Fomos prejudicados por vários fatores, dentre eles o tempo para recolhermos os documentos da chapa. Há documentos que levam até 15 dias úteis para serem entregues, mas conseguimos todos eles e não havia motivo para impugnação”, afirma Irene do Carmo, presidente da chapa impugnada. O deputado estadual Gilmar Carvalho foi à tribuna reivindicar a apuração da impugnação da chapa e garantiu que este é mais um artifício da chapa atual para se manter no poder. “Isso não se faz. É preciso combater esses atos de perseguição no poder. O que a chapa 1, que é a continuação da chapa atual, está fazendo é simplesmente criar meios ilegais para que a chapa 2 não se candidate, mantendo-se, assim, no eterno poder. Mas estamos aqui para não deixar isso acontecer. A investigação será feita com bastante cuidado”, disse o deputado. Estavam presentes na sessão da Assembléia Legislativa membros do Coren, profissionais da área de enfermagem e estudantes.
Em virtude da suspeita de fraude no processo eleitoral que vai eleger a nova gestão do Conselho Regional de Enfermagem (COREN), a chapa nº 2, que teve sua inscrição impugnada, levou o caso para a Assembléia Legislativa na tarde desta segunda-feira, 26. 
Membros do Coren se reuniram para contestar impugnação
De acordo com os documentos apresentados em assembléia, o motivo da impugnação foi a nacionalidade de Irene. Filha de pai português e mãe brasileira, Irene nasceu em Portugal e veio morar no Brasil aos 4 anos de idade. “Todos os meus documentos são daqui do Brasil, sou filha de brasileira. Já me nomearam conselheira do Coren e agora não posso presidir a chapa? Assim eu também não poderia ter assumido o cargo no Conselho”, diz Irene. 
Irene quer investigação do processo eleitoral
Por Jéssica Vieira e Carla Sousa