Desembarcou agora há pouco, no Aeroporto de Aracaju, o presidente da Petrobras José Eduardo Dutra. O motivo principal da vinda de Dutra a Aracaju foi o de apoiar a campanha a reeleição do prefeito Marcelo Déda e seus coligados, que estiveram no aeroporto para receber o presidente. “Sempre que puder estarei em Aracaju para participar ativamente da campanha de Deda e dos candidatos coligados”, fala Dutra. Recebido com uma grande festa, Dutra seguiu até o bairro Jardins na carreata intitulada “Carreata de Solidariedade a Dutra”, que contou com participação de diversos candidatos não só da coligação “Aracaju, Orgulho de todos”, como de partidos aliados. O nome da carreata se deu pelo fato de Dutra ter sido acusado pelo governador João Alves Filho – em uma coletiva realizada no auditório do Aeroporto de Aracaju, no dia último dia 20 – de ser o “Inimigo nº 1 de Sergipe”. Naquela ocasião, o governador citou o episódio em que Zé Eduardo teria desaconselhado o presidente da Repsol no Brasil, João Carlos de Luca, a investir em Aracaju. Em resposta a isso, Dutra informou que pode provar, em dados e números, que as acusações do governador são infundadas. “Não vou ficar batendo boca com o governador. Se ele quiser realmente um debate de alto nível, estarei presente e responderei todas as suas acusações. Já passei inclusive a entrevista contendo esta acusação a um advogado”, completa o presidente da Petrobras. Com relação ao leilão, que acontece em agosto na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Zé Eduardo comentou que está havendo uma deturpação de informações em Aracaju. O assunto que está em discussão não é a quebra do monopólio, pois isso já aconteceu em 1995 – inclusive com votos da maioria dos parlamentares do PFL -, o que está em questão é o cumprimento da lei, onde se prevê a não existência de um monopólio. “A Petrobras não é mais a executora do já extinto monopólio. Vai haver esse leilão e a Petrobras vai participar, inclusive com a expectativa de arrematar várias áreas de negócios”, disse ele.