Procurado pela equipe de reportagem na manhã desta quarta-feira, 8, o promotor Deijaniro Jonas, responsável pela promotoria do Controle Externo nas Atividades Policiais, disse que o Ministério Público (MP) tem acompanhado esses casos com preocupação. “Não seria a capacitação do policial que estaria em xeque, já que não se é possível diagnosticar quando um policial vai se envolver em determinados atritos”, explica.

O promotor disse que é necessário que os profissionais da área policial reflitam quanto a maneira de resolver determinadas questões. “Eles devem estar capacitados para saber como proceder sem o emprego da violência. No caso do policial que matou o colega de farda na orla de Atalaia, não foi o que aconteceu, pois o que eventualmente seria um pequeno incidente de trânsito, foi resolvido da pior forma possível”, afirma.

Deijaniro informou que a instituição tem cobrado informações sobre o caso da Orla e também sobre outros casos envolvendo policiais militares. “Nós temos cobrado informações por meio da delegacia de homicídios através do delegado Robério Santiago que está a frente do caso para elucidar todas as circunstâncias e posteriormente conseqüências, a dinâmica em que aconteceu este fato para daí a sociedade obter a resposta”, diz.