Oito novos delegados de Polícia tomaram posse na manhã desta quinta-feira, 25, na sede da Superintendência da Polícia Civil, no bairro São José, em Aracaju. Visando prevenir aglomerações e em cumprimento às medidas de prevenção ao novo Coronavírus, não houve cerimônia e a participação presencial foi apenas dos empossados.

Esta é a quinta convocatória do concurso nº 07/2018, realizado em 14 de outubro de 2018,  com 4.677 inscritos. Inicialmente o concurso foi para preenchimento de 10 vagas, mas no ano passado foram nomeados 13 delegados após o preenchimento de todos os requisitos.

Ao dar as boas-vindas aos novos membros, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu, ressalta a importância da ampliação do quadro. “A chegada de novos colegas é sempre um momento feliz. A posse de mais oito delegados de Polícia amplia o alcance da nossa atividade, levando a presença do delegado a municípios que não contam com esse profissional dedicado às suas demandas”, diz.

Isaque Cangussu voltou a externar a importância da nomeação dos demais classificados e o reforço ainda maior nas delegacias, em prol de um serviço público cada vez mais qualificado. ”Digamos que, nesse particular, nos sentimos contemplados parcialmente, pois a Adepol sempre cobrou o preenchimento de todas as vagas. Com a posse de hoje, restam 20 cargos desocupados e esperamos que as respectivas nomeações saiam o quanto antes, para o benefício da sociedade sergipana”, alega.

O vice-presidente da Adepol, Adelmo Pelágio, ressaltou a felicidade por conta da chegada de mais oito delegados de Polícia. “Um dia muito feliz com a nomeação de mais oito delegados de Polícia que seguramente prestarão imenso benefício à sociedade sergipana, uma vez que vão oxigenar, energizar, vitalizar a polícia investigativa e judiciária do estado de Sergipe. A renovação é muito importante e nós acreditamos que esta quarta geração terá uma contribuição imensa no processo de expansão e aperfeiçoamento da Polícia Civil”, diz.

O diretor de Políticas Sindicais e Associativas do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Jean Rezende, também levanta a importância do ingresso dos novos delegados à corporação. “Esperamos que eles cheguem cheios de vontade para trabalhar em prol da sociedade sergipana e da Polícia Civil”, acrescenta.

Conheça um pouco dos oito delegados

Andrezza Cavalcanti

Andrezza Cavalcanti é pós-graduada em Direito Público, atuava como Advogada, mas sempre vislumbrou ser delegada. “Considerando que o delegado, em muitas circunstâncias, é o primeiro aplicador do direito, assim sendo, pretendo atuar tendo como base maior a lei e como norte a justiça, trabalhando sempre em prol da sociedade”, comenta.

Carla Viviane

Com a última atuação profissional no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios no cargo de técnico judiciário, a delegada Carla Viviane conta que abraçou esta oportunidade após a aprovação em todas as fases do concurso. “Tenho a expectativa de poder contribuir com a segurança pública do estado de Sergipe, conciliando o que aprendi ao longo da minha formação acadêmica e profissional com a experiência de colegas de trabalho que atuam nesse campo”, diz.

Douglas de Lucena

Filho de agente de Polícia Civil, o delegado Douglas de Lucena conta que ser delegado sempre foi um objetivo e um sonho traçado em família. Formado em Direito pela Faculdade ASCE e pós-graduado em Direito Público, ele foi agente da Polícia Civil de Pernambuco por três anos, onde esteve lotado na 7ª Delegacia de Polícia de Repressão ao Narcotráfico. “ Espero como Delegado, poder servir à população sergipana com o empenho, zelo e coragem que ela merece”, ressalta.

Gustavo Mendes

Nascido em Aracaju/SE, Gustavo Mendes já atuava como delegado de Polícia do Estado do Acre (PCAC), mas tinha o desejo de voltar à sua terra natal. Ele conta que sempre quis ser delegado de Polícia desde seu primeiro período na Universidade em 2010. “Eu espero contribuir com a Sociedade Sergipana  com toda a dedicação que darei. Tive oportunidade de ser aprovado para o CFO da PMSE (não assumi), mas tenho uma forte admiração pela instituição e amigos que construí. E agora nova oportunidade com a PCSE”, diz.

João Agra

Com pós-graduações nas áreas de Processo Penal e Legislação Penal, Segurança Pública e Cidadania e, também em Criminologia, João Agra conta que ser delegado é a realização de um sonho. A sua última atuação foi como agente de Polícia Civil em Alagoas.

Lucas Chagas

Pós- graduado em Direito Administrativo e em Direito Penal e Processo Penal, o delegado de Polícia, Lucas Chagas, conta que sua principal expectativa é contribuir na nobre missão de potencializar a sensação de Segurança Pública no Estado de Sergipe.

Marcela Souza

Marcela Souza, bacharela em Direito pela UEFS, é especialista em Gestão de Conflitos e Mediação. Atuou por 11 anos como escrivã na Polícia Civil de Sergipe e conta que hoje realiza um grande sonho. “Continuar na instituição, mas agora como delegada, abraçando outras missões. Almejo apurar as infrações penais com excelência, dando o meu máximo sempre, em um trabalho de equipe. Considero importante também a sensibilidade e empatia com as vítimas”, diz.

Rafael Kaufer

O delegado Rafael Kaufer advogou em Salvador antes de se dedicar exclusivamente aos estudos para o concurso. Ele conta que o desejo de se tornar delegado de Polícia ocorreu nos primeiros contatos com as ciências criminais. “Neste contato passei a ter ainda mais admiração pela atuação do delegado de Polícia. Então, após a conclusão do curso de Direito, passei a estudar exclusivamente para o ingresso nesta carreira”, diz ele, acrescentando que sua expectativa é desempenhar a profissão com o máximo de dedicação para contribuir no combate à criminalidade no estado de Sergipe.

Fonte: Adepol/SE