Presa quadrilha acusada de explodir cashs em SE

Além de armamento, a polícia apreendeu R$ 14. 594 reais com o grupo (Fotos: Portal Infonet)

As Polícias de Sergipe com apoio da polícia da Paraíba prenderam uma quadrilha acusada de envolvimento em explosões de caixas eletrônicos. O grupo atuava no interior de Sergipe, na Paraíba e em Pernambuco. Somente em Sergipe, a quadrilha é acusada de realizar as explosões em cashs eletrônicos nos municípios de Boquim e Riachão do Dantas em 2012 e em Itabaianinha e Arauá em janeiro e fevereiro deste ano.

A quadrilha foi detida em Campina Grande (PB) na última quinta-feira, 2. Estão presos Cristiano Silva de Araujo, 31 anos, Adson Montenegro de Farias, 27 anos, Murilo Medeiros de Souza, 29 anos, e Luzimar Bido de Moura, 35.

Segundo o diretor do Complexo de Operações Especiais (Cope), Flávio Albuquerque, a atuação da quadrilha era rápida. “É uma quadrilha extremamente organizada, faziam as pessoas de reféns e atiravam contra as unidades policiais. Toda a ação não durava mais do que 5 minutos para explosão de cada banco. Eles chegavam, já se dirigiam aos bancos, faziam as explosões e em seguida partiam em fuga. Nós conseguimos prender a quadrilha em Campina Grande quando eles retornavam de um assalto realizado em Pernambuco. Graças as investigações realizadas em parceria com o Coe e dipol de Campina Grande conseguimos prender os quatro", conta

O grupo foi detido em Campina Grande no dia 2 de maio

Com a quadrilha foram apreendidas coletes balísticos, três barras de ferro, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12, máscaras e jaquetas utilizadas para invadir as agências, além de R$ 14.594 reais.

Segundo o delegado da Paraíba, Ariosvaldo Adelino, as investigações continuam.  “As investigações continuam nos três estados para pender esses elementos e a gente vai prender mais gente. A princípio eles estão presos preventivamente pelos assaltos cometidos aqui, mas eles estão respondendo a procedimento também na Paraíba e em Pernambuco. Nós estávamos trabalhando em conjunto e tanto a polícia quanto a sociedade saíram ganhando porque a gente tira de circulação uma quadrilha altamente perigosa e que levava o terror às cidades onde iam praticar os crimes”, afirma o delegado.

Por Aisla Vasconcelos

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