Oficialmente, a greve termina amanhã, dia 30. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Joseílton Rocha, vários motivos forçaram a categoria a acabar com a paralisação, entre eles o desgaste físico e mental dos grevistas.

“Temos também os motivos mais políticos: o governo encerrou as negociações. Avaliamos a proposta e consultamos o comando nacional de greve. Não tínhamos mais possibilidades de avançar. O que esperamos é que a partir de 1º de janeiro o governo federal disponha de recursos de R$ 255 milhões para incentivo à qualificação e à progressão por capacitação”, disse o presidente.

PROFESSORES – Já de acordo com Oneize de Araújo, secretária-geral da diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), os professores entram em assembléia, novamente, nessa quarta-feira pela manhã. De lá, deve sair a decisão de permanecerem ou não em greve.

“As negociações estão encerradas, mas a posição de todas as assembléias já realizadas, até agora, é pela manutenção da greve. Amanhã é que decidiremos o que faremos aqui em Sergipe. Amanhã e quinta-feira também acontecem muitas outras assembléias em todo o Brasil”, disse a secretária.