“Senhor do Laririnto” foi gravado em grande parte em Sergipe (Foto: Divulgação)

Ação corre na Justiça do Rio

Encerrado o Festival de Cinema do Rio, a co-diretora Gisella de Mello ingressou com uma ação na 51ª Vara Cível do Rio contra a empresa produtora, Tibet Filmes e o diretor Geraldo Motta. Ele reivindica a coautoria e indenização por danos materiais e morais. Ela diz que foi “humilhada demais”. A disputa interna vem do começo do ano, mas explodiu no Festival de Cinema do Rio. Ela diz que não foi convidada para a festa do filme que dirigiu: “A produção não queria que eu participasse do debate e, no fim, fiquei fora da cerimônia de premiação”. Gisella diz também que retardou ao máximo a entrada com o processo, em busca de um acordo que a atendesse. Teria sido, então, ignorada e humilhada. “Agora, ele, a Tibet e Motta, vão ter de responder perante a lei”.

Já o advogado do diretor Geraldo Motta rebate: “O Crédito está lá. Um filme de Geraldo Motta, co-direção de Gisella de Mello. Não pode haver alegação de co-autoria negada. O que ela quer? Crédito total?” Ele adianta que Gisella foi contratada para ser co-diretora por um período especifico. Ela cumpriu o seu papel, foi paga, tem o crédito”.

Por Ivan valença