Audiência foi presidida pelo promotor Daniel Carneiro (Foto: Portal Infonet)

O bairro 17 de Março não possui rede de ensino fundamental nem de educação infantil segundo informou a ex- diretora de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Maria Antônia de Arimatéia em audiência no Ministério Público Estadual (MPE) realizada nesta segunda-feira, dia 21. A audiência foi presidida pelo promotor Daniel Carneiro, substituto do promotor Fausto Valois que está de férias.

De acordo com Maria Antônia de Arimatéia, assim que o bairro foi criado, foi providenciado projeto para a construção de duas unidades, sendo uma de ensino infantil e uma de ensino fundamental. Ela ainda acrescenta que mesmo sem a rede de ensino, o transporte dos alunos para outras unidades de ensino ocorrem normalmente.

“O atendimento tem sido feito através do ônibus escolar que transporta os alunos do 17 de Março para as unidades do bairro Santa Maria. Cada unidade dispõe de um ou dois ônibus para fazer o transporte dos alunos. Como o ano letivo de 2012 não se encerrou ainda, pode ser que haja nova demanda escolar por conta dos novos moradores alocados na localidade”, diz.

Questionada sobre o quantitativo de alunos nos ensinos infantil e fundamental, a ex-diretora Antônia Arimateia informou não haver cadastro de alunos.

Presente na audiência, o assessor técnico da Semed, André Luiz Mendonça, esclarece que já está em andamento a obra para construção da escola de ensino fundamental no 17 de Março com conclusão prevista para ocorrer dia 4 de março de 2013. Ainda de acordo com ele, também já houve licitação [contrato] para a construção da creche/escola na localidade, estando pendente apenas a expedição de ordem de serviço para que as obras sejam iniciadas.

O promotor de justiça Daniel Carneiro concedeu um prazo de dez dias para que a Semed informe a promotoria o novo cronograma de conclusão da obra de construção da escola de ensino fundamental no 17 de Março, bem como sobre a expedição da ordem de serviço e cronograma de execução da creche/escola.

Por Aisla Vasconcelos