Obras não tem prazo para terminar (Foto: Ascom/ SEED)

Funcionários e alunos da Escola 8 de Julho, localizada no Bairro Ponto Novo,  denunciam que a escola está em reforma há quase 3 anos e sem previsão de término. Eles denunciam também que o local onde a escola está funcionando provisoriamente, no Instituto Lourival Fontes, não oferece condições mínimas de conforto, uma vez que o prédio possui estrutura antiga.

A obra que está orçada em quase um R$ 1 milhão, transferiu os cerca de 380 alunos, funcionários e professores para um prédio, que segundo eles, está com fiação danificada e a parte hidráulica comprometida. “Nós estamos lá trabalhando em péssimas condições. A Secretaria de Educação disse que as obras estariam concluídas em 6 meses, mas já se passaram mais de 2 anos e estão pela metade”, reclamou um funcionário que preferiu não se identificar.
Segurança

Os pais de alunos também reclamam da demora na conclusão das obras. Para a mãe de uma aluna da escola, Gilvânia dos Santos, os alunos estão sofrendo coma fala de estrutura na escola. “Aqui não é uma escola. Não tem área de lazer, quadra de esportes e outros ambientes que uma escola pode oferecer. A segurança aqui é também muito precária”, reclamou a mãe.

Gilvânia dos Santos "Aqui não é uma escola"

SEED

A Secretaria de Educação do Estado de Sergipe (SEED) informou através de nota que houve um atraso pelo fato da empreiteira que venceu a licitação não teve fôlego para tocar a obra com mais agilidade, atrasando o cronograma da reforma. “Após reunião com a engenharia da Seed, que cobrou mais agilidade na obra, o empreiteiro prometeu entregar ainda neste primeiro semestre, mas não precisou data. Os investimentos para reforma do prédio é no valor de r$ 955.948,42, que está totalmente assegurado. O atraso foi culpa da empreiteira e não da Seed. Com relação ao Instituo Lourival Fontes, a Seed fez todo um trabalho de manutenção no prédio para que ele recebesse os alunos do 8 de julho”, diz a nota enviada pela assessoria.

Por Eliene Andrade