O lateral-esquerdo Roberto Carlos foi mais um a defender a atuação do árbitro sul-coreano Kim-Young-joo na vitória do Brasil sobre a Turquia por 2 a 1 na estréia da Copa do Mundo. A arbitragem polêmica de Kim, que além de expulsar dois jogadores turcos, ainda marcou um pênalti num lance de falta clara fora da área, acabou sendo o alvo dos comentários sobre a partida. Em coluna no site “Onefootball”, Roberto Carlos diz que ser juiz é difícil pois sua atuação é constantemente analisada: – Durante toda a minha carreira, procurei sempre fazer o melhor e nunca criticar a arbitragem ou ter problemas com os juízes durante as partidas. E não é minha intenção fazer isso agora. Como jogadores, temos que entender que o trabalho dos árbitros é muito difícil e eles tentam fazer o melhor. É inútil argumentar com o árbitro quando ele toma uma decisão. Ele não vai mudar de opinião, então por quê reclamar? O brasileiro não quis analisar a reação dos turcos: – Eu já bati de frente com muito árbitros na minha carreira, mas nunca de propósito. Obviamente algumas vezes perdemos a calma com alguns lances, como fizeram os jogadores da Turquia na segunda-feira, mas não cabe a mim criticá-los. Quem nunca ficou nervoso quando estava trabalhando? Ele acabou confessando que já xingou o juiz em algumas oportunidades: – Vocês não gostariam de saber a pior coisa que eu já falei para um árbitro, mas não é boa idéia insultar alguém na cara. Você deve tentar ser razoável. É normal pedir uma falta num lance que não foi falta ou reclamar com o bandeira um impedimento absurdo. É certo também sugerir que o juiz está cego, mas nada mais ofensivo do que isso.