Ministro Osmar Terra assina termo de compromisso do Pragrama Criança Feliz em Sergipe (Fotos: Portal Infonet) Lançamento do Programa Criança Feliz em Sergipe aconteceu nesta terça, 21, na sede da Seidh Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, em Aracaju Secretária de Agrária da Fetase, Maria Aparecida dos Santos

Uma média de 6.5 mil gestantes e crianças de zero a seis anos de idade em Sergipe serão beneficiadas pelo Programa Criança Feliz, lançado nesta manhã, 21, no Estado pelo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. O Programa, segundo o ministro, visa promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e acompanhamento integral da criança desde a gestação até a primeira infância.

“Esse programa não é só para ensinar a mãe a alimentar a criança, trocar a sua roupa, agasalhar, ou para dizer a idade de colocá-la na creche. Não é só isso, ele é muito mais. Nos últimos 20 anos a ciência descobriu fatos extraordinários sobre como o ser humano desenvolve a inteligência, competência, habilidades, comportamentos, e em que momento isso acontece no desenvolvimento humano. E é exatamente em cima disso que o programa se alicerça”, explica o ministro.

Segundo Osmar Terra, o Programa Criança Feliz é totalmente financiado pelo governo federal. “Os prefeitos não vão colocar um centavo, nem o governador vai gastar. Nós vamos repassar para ele o recurso que for necessário”, afirma, ao ressaltar que para cada visitador (as famílias beneficiadas serão visitadas semanalmente) o governo federal vai repassar R$ 1.9 mil por mês. Já os supervisores, que são responsáveis por acompanhar cada 15 visitadores, vão receber R$ 3 mil. E os multiplicadores estaduais, encarregados de coordenar o programa no Estado, vão receber mensalmente a quantia de R$ 9 mil.

“E vamos repassar o recurso para o município direto para ele organizar a infraestrutura e vamos repassar o recurso direto para o Estado também. Fiquem tranquilos, pois não vai faltar recurso federal e vai ser um programa executado até o fim. Podem ter certeza disso”, diz o ministro, ao ressaltar a importância do Programa Criança Feliz. “Estamos criando esse programa para ajudar as crianças do Bolsa Família a terem uma estrutura oferecida às famílias para que elas cheguem às escolas em condições de igualdade com outras crianças, não tenham perdas em função do ambiente de pobreza em que vivem”, afirma.

Agricultura

Junto com o lançamento do Programa em Sergipe, houve também nesta manhã a entrega, através do Departamento de Segurança Alimentar Nutricional da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh); da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e do Governo Federal, de caminhões baús, balanças com capacidade de 300 quilos, 66 palletes, 143 caixas para hortifrutigranjeiros, 55 caixas fechadas e 11 prateleiras para 2.184 agricultores e 365 entidades de 11 municípios sergipanos.

“É um estímulo ao trabalho da agricultura familiar que hoje em Sergipe tem uma marca muito importante. Além dos recursos, o ministério está trazendo também recursos para a construção de cisternas para atendimento da população do semiárido. Ou seja, os programas da Agricultura Familiar e Criança Feliz, por meio da segurança alimentar também estão preocupados com a estiagem no semiárido sergipano”, diz o governador Jackson Barreto.

Seca

Ele aproveitou a oportunidade para solicitar ao ministro Osmar Terra apoio para a população sergipana atingida pela seca. “Queremos que o ministro do desenvolvimento social possa fazer um atendimento mais direto às populações atingidas pela estiagem, levando cestas básicas porque o governo do estado não tem condições de assumir sozinho, já que o fornecimento de água ficou muito aquém da necessidade da população e nós estamos fazendo investimentos com recursos do Estado para melhorar a oferta de água”, explica.

Produção agrícola

A secretária agrária da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe (Fetase), Maria Aparecida dos Santos, fez um alerta para os 11 municípios que foram beneficiados com os equipamentos agrícolas, no sentido de incentivar a fiscalização da utilização dos equipamentos doados pelo Ministério da Agricultura.

“A gente produz o alimento só que infelizmente tem dificuldades na hora de escoar essa produção e, principalmente onde levar para vender. Então esses materiais, como o caminhão, a balança, por exemplo, vão favorecer o homem do campo e a gente espera que aqueles municípios que não existem o Conselho Agrícola, que eles possam provocar a criação desses órgãos porque eles são os únicos que podem fiscalizar”, orienta.

Por Moema Lopes