Servidores da saúde e representantes do Sindicatos dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) se reuniram em ato na Praça Fausto Cardoso para reivindicar a implantação do  Piso Nacional da Enfermagem no estado, nesta sexta-feira, 10. O ato teve concentração em frente a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

O ato dessa sexta está em consonância com a Greve Nacional de 24h e, de acordo com o Sintasa, a proposta da categoria é que o piso seja pago de forma integral.

“É importante deixar claro que a luta do piso nacional não é somente dos trabalhadores de Sergipe, mas de todo o país. Então, não podemos ser egoístas e pensar somente em nós, visto que em outros estados não há nenhum avanço. Por isso, estamos seguindo o que ficou decidido na nossa assembleia do dia 14 de fevereiro e seguindo as diretrizes nacionais”, afirmou Augusto Couto, presidente do Sintasa.

O Sintasa disse ainda que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que até o dia 2 de abril irá discutir com outros órgãos do Estado, como a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Estado da Administração, uma proposta do pagamento do piso nacional, mesmo que seja de forma gradual. E caso ocorra a edição da Medida Provisória, o piso entraria imediatamente em vigor na íntegra no Estado.

Diante disso, segundo o Sintasa, assim que receber o posicionamento oficial do Governo, a categoria fará uma Assembleia Extraordinária.

Segundo Augusto, o único município sergipano que aderiu ao piso salarial foi Nossa Senhora da Glória. Segundo ele, já há tratativa com o município de Itabaiana, os demais ainda não se manifestaram.

“O piso envolve todos os Estados da Federação. A lei já existe e, quanto antes os municípios aderirem, é melhor será para categoria”, afirma o presidente.

O ato que começou por volta das 7h, se concentrou, inicialmente, em frente à Alese. Com faixas e proferindo palavras de ordem o ato seguiu em a caminhada pelas ruas do Centro da capital e foi encerrado por volta das 14h.

A SES

Em resposta ao Portal Infonet, a Secretaria de Saúde de Sergipe (SES) informou que já está em discussão com a categoria sobre o assunto.

Por Luana Maria e Verlane Estácio com informações do Sintasa