Torneio estadual fecha ano do futebol de mesa sergipano

(fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Aos poucos, Sergipe ensaia retorno à hegemonia de um dos esportes em que mais se destacou: o terapêutico futebol de mesa. Com a volta das atividades da Federação Sergipana este ano, o esporte no estado reencontrou o caminho das conquistas de campeonatos nacionais e voltou a ter atletas entre os melhores do país. No entorno disto, o futebol de mesa estadual contou com um calendário de competições com quatro torneios este ano: a Taça Aracaju, o Torneio Interclubes, o Trofeu José Gomes de Almeida e o Campeonato Sergipano, encerrado neste domingo, 22, no Cotinguiba.

Na decisão, o título ficou com Alexis Lisa, que conduziu seus botões do River Plate à vitória contra os botões do Sergipe comandados por José Roberto Freitas. A terceira colocação ficou com José Augusto “Zezeca”, com botões da Holanda, e a quarta com João Batista, jogador dos botões do Boca Júnior.  De acordo com Flávio Lisa, presidente da Federação Sergipana de Futebol de Mesa e ele mesmo campeão brasileiro na categoria especial este ano, a temporada 2013 representou a ressurreição do esporte no estado.

Alexis Lisa faturou campeonato estadual

“Podemos dizer que o futebol de mesa é um dos esportes em que Sergipe mais soma títulos nacionais. E este ano voltamos a fazer acontecer. No último campeonato brasileiro, fomos campeões em duas das quatro categorias possíveis: na sênior, com Eronildes Filho, que quebrou um tabu sergipano de cinco anos sem títulos, e na especial, na qual estávamos com um jejum de 11 anos”, disse.

Ainda de acordo com Flávio, o objetivo da federação em 2014 será aproximar o esporte das novas gerações. “Nossa meta agora é a renovação. Temos projeto de levar o futebol de mesa para condomínios e escolas. É um esporte que exige concentração, coordenação motora e respeito com o adversário, valores importantes para qualquer formação”, explica. O dirigente também declarou que o esporte se destaca por ser uma espécie de “xadrez com exigência motora”. “Você raciocina sobre o que quer fazer, mas precisa saber executar na palheta”.