Coopertalse rebate acusações e diz que gestão é idônea

Assembleia realizada para a aprovação da prestação de contas (Fotos: Divulgação Coopertalse)

Em relação às denúncias divulgadas ontem no Portal Infonet, o Conselho Fiscal da Cooperativa de Transporte Alternativo de Sergipe (Coopertalse), esclarece que não existem provas sobre desvio de dinheiro.  As acusações foram feitas pelo vereador Agamenon Sobral (PP) na Tribuna da Câmara, com base numa ação impetrada por um grupo mínimo de cooperados.

“Hoje nós temos hoje 290 cooperados e apenas nove estão questionando as contas, inclusive dois já pediram exclusão da cooperativa. As contas sempre foram aprovadas sem restrição em assembléia geral, com a participação de todos, inclusive deles, e nunca foi detectada sequer uma irregularidade nos últimos 15 anos”, apontou Robson José dos Santos, que é membro do Conselho Fiscal. “Porque só agora eles [os dissidentes] estão questionando?”, perguntou.

Maus tratos

Documento sobre as contas da cooperativa

Em relação à denúncia de maus tratos, Robson garante que isso nunca existiu. “Todos os atos são divulgados e os cooperados conhecem o Regimento Interno, seus deveres e obrigações. Existem cláusulas que preveem punições, e estas são de conhecimento de todos”, frisou.

Lisura

Para garantir total transparência na gestão, a Coopertalse vem realizando desde o ano passado uma auditoria visando fortalecer os controles internos. De acordo com o auditor John Denis, em relação às acusações de ordem financeira e contábil, não existe qualquer irregularidade. “Eles estão jogando isso na mídia, mas não apresentam fundamentação. Os valores apresentados dos anos de 2012, 2013 e 2014 só mostram receita. E as despesas com pessoal, manutenção da sede e impostos, não entram na contabilidade?”, questionou.

Sobre o cheque especial, o auditor esclarece que é para cobrir a inadimplência de cooperados, como a prestação do ônibus, ICMS e taxa da cooperativa. “Esse valor pode chegar a R$ 1 milhão”, revela.

Em relação à venda de concessões, levantada pelo vereador Agamenon Sobral na matéria, John Denis foi enfático: “cabe ao denunciante provar quem pagou”.

Prestação de Serviço

Em suma, ambos, o conselheiro Robson dos Santos e o auditor John Denis, garantem que o que está ocorrendo é uma tentativa de macular a imagem da cooperativa, que ao longo de quase duas décadas prestou um serviço de excelência para toda a sociedade sergipana. “A Coopertalse não irá se abalar com inverdades e continuará desenvolvendo seu trabalho, cumprindo suas obrigações, gerando emprego e renda para os seus cooperados e familiares”, enfatizou Robson.

Fonte: Ascom Coopertalse