Família nega que o bebê chegou morto à maternidade

Dona de casa ainda senti dores (Foto: Arquivo Infonet)

A dona de casa Alcilene  Vieira Moreira, 22 anos, continua sentindo dores. A família informou que já estão procurando ao advogado para entra com ação contra a maternidade. Na última terça-feira, 15, Alcilene passou por dois partos na maternidade Santa Isabel. No parto normal a cabeça da criança foi arrancada, que segundo a maternidade é uma manobra obstétrica descrita em literatura médica.

“Ela ainda está sentindo muitas dores precisando de ajuda para se locomover pela casa, pois os pés estão inchados. Até o momento ninguém da maternidade ligou para prestar qualquer assistência”, lamentou a mãe de Alcilene, Jaqueline de Jesus.

Em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, 17, a direção da maternidade explicou os procedimentos adotados pelos médicos. Ainda afirmou que o coração da criança não estava batendo quando a grávida chegou à maternidade. A diretora clínica Débora Leite ainda ressaltou que a própria mãe confirmou que há três dias não percebia a movimentação do bebê.

A mãe de Alcilene nega que a informação concedida pela maternidade. “Na sexta-feira, 11, minha filha fez a última ultrassom e o bebê estava bem. Ainda no domingo a gente conseguiu sentir ele se movimentando, e eles ainda afirmam que meu neto estava morto”, desabafa a avó.

O bebê foi sepultado ontem à tarde no cemitério São João Batista, localizado no bairro Ponto Novo. A avó ainda conta a escolha do nome do bebê. “Estava na expectativa mesmo sendo o meu terceiro neto. Escolhi o nome Neymar Jefferson por causa do  pai da criança, mas infelizmente hoje não posso beijar nem abraçar o meu netinho”.

A família de Alcilene está à procura de um  advogado que possa defender o caso. “Vamos procurar uma advogado para a justiça seja feita e os autores paguem por seus atos. Além da perda do meu neto a minha filha está abalada pela judiação que passou”.