Servidores da Funasa em greve pedem piso de R$ 3 mil

Categoria pede piso de R$ 3 mil reais (Fotos: Portal Infonet)

Os servidores públicos federais da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) em Sergipe estão em greve. A categoria aderiu a paralisação nacional deflagrada pelos servidores federais no dia 18 de junho. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e um piso salarial equivalente ao de quando o salário mínimo foi criado e calculado pelo Dieese que é em torno de R$ 3 mil reais.

De acordo com o representante do Comando de Greve da Funasa, Elinus Sabino, o governo federal não aceita negociar com os servidores. “O governo não quer discutir esse salário, da mesma forma, nós estamos criticando e denunciando a população o governo, que tem agido todos os anos e vem reduzindo a quantidade de recurso que é destinado à saúde e a educação. Ao invés de ampliar a quantidade de recurso seja no seu percentual ou montante, ele vem reduzindo, quer dizer nem considera a inflação, nem considera os índices de correções. Não é a toa que a saúde está do jeito que está, é porque o governo constantemente vem cortando verbas destinadas à saúde, da mesma forma nas outras áreas”, garante Sabino.

Representante do Comando de Greve da Funasa, Elinus Sabino

Elinus Sabino acrescenta ainda que a única possibilidade de reajuste a ser concedido para os servidores poderá ocorrer apenas em 2014. “O governo não vem aplicando os reajustes gerais. O governo Lula no primeiro ano em 2003 concedeu 1% de reajuste, em 2004 era pra aplicar 0,01% e não aplicou nenhum índice geral que pega todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas. Então nós estamos desde o governo de Fernando Fenrique sem reajuste geral que é uma obrigação da constituição e que esses governos não estão cumprindo. É por isso que o governo Dilma não entrou com o pedido de ilegalidade da greve porque ela vai saber que a greve é leal e justa porque ela não concedeu o reajuste do ano passado, está prometendo que esse ano é 0% e no ano que vem é 0%, dizendo que reajuste pra gente só em 2014”, afirma o representante

Por Aisla Vasconcelos