Unidade móvel realiza testes de HIV e sífilis gratuitos

Unidade móvel promove testes de HIV e sífilis (Fotos: Portal Infonet)

Comemorando o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, que ocorre neste sábado, 1º, uma unidade móvel estará no Centro da capital durante todo o dia fornecendo testes e serviços gratuitos à população. Estacionada na praça General Valadão, a unidade fará testes de sífilis e HIV, e a estimativa é de que mais de 100 pessoas sejam atendidas ao longo do sábado. Além dos testes, conscientizações com crianças e adolescentes também acontecem no local.

De acordo com o médico Almir Santana, o intuito da ação é de estimular o exame entre a sociedade, sob o lema ‘Fique Sabendo’. “Desde 1987, foram registrados em Sergipe 3088 casos de AIDS, sendo que destes 1000 pessoas morreram em decorrência do vírus. Para as proporções do Estado, é um número alto. Nosso objetivo é reduzir ao máximo estes números”, afirma Almir.

O médico salienta o grande número de pessoas que ainda sustentam preconceito em relação aos testes. “Muita gente acredita que é imune, que jamais pode estar sujeito ao HIV ou qualquer outra doença sexualmente transmissível. Mas todo mundo é passível disso, e é importante que as pessoas tenham a consciência e se previnam. Quanto mais cedo o diagnóstico, maior a possibilidade de tratamento e melhor a qualidade de vida do paciente”, afirma. Segundo Almir Santana, dados do Ministério da Saúde dão conta de que em torno de 300 mil brasileiros tenham o vírus da AIDS e não tem conhecimento.

Dr. Almir Santana promove conscientização com jovens da Escola Estadual Manuel Leite

A unidade móvel de saúde percorrerá as cidades do interior do Estado até o final do ano, e a previsão é de que aproximadamente 3 mil pessoas façam os testes. Entre aqueles que já tomaram a atitude, o operador de marketing Marcos Menezes salienta a importância do ato. “Vale a pena e não custa nada. É muito importante que todos se conscientizem, é um serviço gratuito e muito válido. Só é preciso sair de casa, e a gente pode ir pra casa muito mais tranqüilo”, diz.

Por Nayara Arêdes e Kátia Susanna