A vocalista, Diane Vêloso tinha acabado de cursar uma oficina teatral sobre melodrama, e resolveu chamar alguns amigos para conversar sobre o assunto, e a conseqüência desse bate-papo foi um ensaio pré-agendado, que acabou culminando realmente na banda. “Reunir a banda foi muito rápido, pois todo mundo na hora se identificou com a proposta e logo a cara da banda já começava a surgir”, disse ela.

Única no grupo que não possui formação musical, Diane está cercada por uma equipe de profissionais que já possuem reconhecimento internacional. Na composição da Corações estão participando, Leo Airplane  da Plástico Lunar no teclado, Abraão Gonzaga do Naurêa na guitarra, Aragão também da Naurêa no cavaquinho e sanfona, CH na bateria, JR da Plástico Lunar no baixo.

Enquanto preparam o primeiro EP, o grupo vem surpreendendo a cada show, com um som que mescla o melodrama, a la Los Hermanos, com o samba-canção brasileiro. “As composições são por conta de Alex Sant”Anna, Marcio de Dona Litinha, Abraão Gonzaga e as adaptações das músicas são o que a banda tem de mais específico e característico”, falou Diane que rebate qualquer estranheza que o nome da banda possa vir a despertar. “Nosso é doloroso, que pode ser brega no sentido de que fala de algo muito popular e verdadeiro, que é o amor. É tudo aquilo que a gente talvez tivesse vergonha de falar, de expressar sem se sentir ridículo e bobo, mas com uma pitada desse som mais contemporâneo sem perder a essência melódica.