Canguru Perneta: um por todos e todos pelo riso

Grupo Canguru Perneta (Fotos: Portal Infonet)

Dentro das categorias humorísticas que residem nos vídeos produzidos pelo Canguru Perneta, a crítica é a principal característica do grupo. Quanto à forma de produção, a coletividade fala mais alto. Estas são as palavras que definem melhor o que o grupo representa.

Como quase todas as produções independentes, o grupo começou pequeno e se espelha nos gigantes do Youtube: Parafernalha e Porta dos Fundos. O esquema é o mesmo, esquete, vinheta e créditos. Conforme o produtor, Sérgio Robinson, o grupo é composto por oito pessoas mais alguns convidados.

“A maioria do grupo é do teatro. No começo tivemos dificuldades de adaptação dos atores, já que a linguagem do teatro é bem diferente do audiovisual. Contudo, nos ajudamos e trocamos experiências nas gravações. Só assim que a gente consegue crescer e produzir mais vídeos”, disse.

Diretor, Sérgio Robinson

O ator, Tinho Torquato, afirma que o Canguru Perneta é uma porta enorme para outros trabalhos. “Estamos mostrando o nosso trabalho e várias pessoas estão tendo acesso. Aqui em Sergipe os atores não têm muita oportunidade de atuar na televisão, por exemplo. Por isso, o Canguru Perneta torna-se uma porta para nós atores”.

Já o ator Leandro Handel acredita que a coletividade vem da experiência do teatro. “No teatro nos ajudamos e conseguimos transpor para a produção dos vídeos do Canguru Perneta. Se é inteiramente divertido para todos nós, quem vai estar assistindo irá se divertir também”, conclui.

Talita Calixto, uma das idealizadoras do projeto, conta que o grupo deu uma pausa para conversar e ajustar as ideias. “Precisamos rever tudo aquilo que produzimos e retornar com tudo. Tem coisa que está saturado e precisamos reavaliar”.

Atriz, Talita Calixto

É seguindo sendo um por todos e todos por um que o grupo quer continuar a crescer em 2014. Por enquanto, o vídeo mais visualizado não ultrapassa as 3 mil visualizações. Mas se depender da vontade e criatividade do grupo, o trabalho só está apenas começando.

Por Geilson Gomes e Raquel Almeida