Dia do artesão é comemorado com exposição na Orla

Peças de trabalho dos artesãos estão expostas na Galeria de Arte J. Inácio (Fotos: Portal Infonet) Orlando ressalta importância do apoio: "Precisamos disso para expandir" O artesanato sergipano mostra grande diversidade As luminárias artesanais são obras de Orlando Gramato Sandra Mota fala que há luta diária para o artesão sergipano

Na noite desta sexta-feira, 20, artesãos de vários municípios de Sergipe estiveram reunidos a fim de comemorar Dia do Artesão, que é oficialmente no dia 19 de março.  Através da exposição de inúmeros trabalhos, artesãos de todo o estado puderam se conhecer melhor no evento. A celebração aconteceu na Galeria de Arte J. Inácio, na Orla de Atalaia.

Para o presidente da associação dos artesãos da galeria, Orlando Granato, a comemoração não poderia passar em branco. “Essa comemoração é justamente para marcar o dia do artesão, que hoje em dia já é uma profissão. E acho que é agregar, deixar em evidência o trabalho do artesão sergipano, que é um trabalho maravilhoso e deve ser mostrado sempre”, falou Orlando.

O presidente e artesão fala sobre a importância de se ter apoio a fim de difundir os trabalhos de Sergipe. “É importante salientar que o apoio de empresas e do governo deve ser dado a gente para que sejam mostrados os nossos trabalhos belíssimos, trabalho pessoas que sabem fazer o seu artesanato com dignidade, empenho e afinco”, completou o presidente da associação.

Como parte da programação, haverá apresentação de um grupo de capoeira e um cantor do município de Areia Branca.

Para a artesã Sandra Mota, eventos como o de hoje servem para integrar os artesãos do estado. Isso faz com que a gente conheça uns aos outros. Como são muitos artesãos, às vezes a gente tem essa dificuldade”, falou a artesã.

Sandra fala que a luta diária do artesão em Sergipe não é fácil. Ela explica que há espaço para a arte sergipana fora do estado, mas que ainda é bloqueada por alguns fatores. “Temos dificuldade no escoamento do produto. O artesanato de Sergipe é muito variado, muito bonito. É muito elogiado por quem vem de fora. Essa dificuldade, essa falta de apoio desestimula a gente”, falou. “A gente precisa de estímulo para mandar isso para fora”, completou.

Por Helena Sader e Verlane Estácio