Trair e Coçar é só Começar

Brasil, 2006. Direção de Moacyr Góes. Roteiro de Flávio de Souza e Marcos Caruso, baseado em peça teatral de Caruso. Produção de Diler Trindade. Música de Ary Sperling. Direção de Fotografia: Edgar Moura. Desenho de Produção: Ana Schlee. Direção de Arte: Paulo Flaksman. Cia. Produtora: Diler & Associados. Distr. no Brasil: Fox Filmes do Brasil. Elenco: Adriana Esteves, Cássio Gabus Mendes, Otávio Muller, Bianca byington, Mônica Martelli, Mario Schoemberger, Ailton Graça, Fabiana Karla, Márcia Cabrita, Cristina Pereira, Lívia Rossi, Thiago Fragoso, Mário Borges, Chris Amorim, Leandro Firmino e Miguel Nadir.

Gênero: comédia

Sinopse – Olímpia é uma intrometida e confusa empregada que desconfia que seus patrões, Inês e Eduardo, estão tendo casos. A própria Inês desconfia que Eduardo a está traindo com Salete. A mesma desconfiança tem Cristiano, marido de Lígia, que acredita que ela está lhe traindo com Ricco. Há ainda Vera, que desconfia que seu marido Cláudio tem um caso com Inês. Todos estes casais moram em um condomínio de classe média alta.

Apreciação – Adaptação cinematográfica de uma peça teatral de sucesso, que entrou em cartaz no Rio de Janeiro em 1986. A peça já foi vista por mais de 5 milhões de espectadores. O filme chega às telas nacionais com nada menos que 120 cópias. O diretor Moacir Góes, ele também um experiente diretor teatral, tem sido uma decepção no cinema, preferindo soluções comerciais a filmes melhores acabados. Não há muito o que esperar do seu novo filme. É que a história lembra aquelas comédias de engano, muito comum há décadas passadas, principalmente em comédias italianas. Há um pouco de chanchada também. É ver no que deu tudo isso na tela.

Fique de Olho – Em Cristina Pereira, que faz o papel de d. Orávia. Ela tem uma longa carreira no cinema nacional, mas ultimamente estava desaparecida. Ótimo que voltou.