Crack em estado líquido é apreendido em Sergipe

(Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP)

Os traficantes foram presos após uma investigação de 30 dias da Delegacia Especial de Combate ao Tóxico e ao Entorpecente (DECTE), em conjunto com o Complexo de Operações Especiais Policiais (Cope) e a Divisão de Planejamento e Inteligência Policial da Polícia Civil (Dipol).

Organização da quadrilha

Dos cinco integrantes da quadrilha que já foram presos, quatro já tinham passagem pela polícia. Segundo o delegado João Batista, os ‘cabeças’ do grupo são José Alves da Silva, de 31 anos, conhecido como ‘Zé Baiano’, e o paulista Geison Bastos de Santana, de 25 anos, conhecido como ‘Buchecha’, presos na última terça.

Os integrantes da quadrilha, segundo as investigações, têm uma ligação a detentos do sistema prisional paulista. “Afirmar que eles fazem parte do PCC em Sergipe seria muito prematuro, mas estamos investigando a possibilidade”, afirma o delegado.

(Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP)

Criatividade no tráfico

O que surpreendeu os policiais da Delegacia de Entorpecentes foi a apreensão da droga em estado líquido. “Já apreendemos a droga escondida em vários locais, como escondida em fundo falso, mas nunca líquida”, diz o delegado. Além disso, foram encontradas também cápsulas de crack, que, segundo o delegado, são a nova forma de comercializar a droga.

De acordo com o delegado, os dois quilos de crack equivalem a R$ 40 mil e, após chegar a Aracaju, a droga seria retalhada e vendida a usuários.